Chalita cogita acabar com a inspeção veicular em SP
por FERNANDO GALLO, FELIPE FRAZÃO E ROLDÃO ARRUDA - Agência Estado
O pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, cogita acabar com a inspeção veicular na cidade se for eleito. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele afirmou que, caso o estudo comprove a tese de que ônibus e caminhões são os maiores vilões da poluição na capital paulista, a inspeção será extinta. O melhor caminho, segundo essa proposta, seria inspecionar regularmente apenas os veículos pesados, deixando de lado os carros de passeio.
A proposta esbarra na legislação federal que trata do assunto e pode resultar apenas na transferência da tarefa para o governo do Estado. Por outro lado, as afirmações do peemedebista evidenciam mais uma vez que a inspeção veicular tende a se tornar um dos temas mais recorrentes e polêmicos da campanha deste ano. O pré-candidato do PT, Fernando Haddad, já propôs o fim da cobrança da taxa de inspeção e foi enfaticamente criticado por José Serra, do PSDB.
A ideia da extinção da inspeção, segundo Chalita, partiu do economista Delfim Netto, que prepara seu programa de governo. "A proposta que constituímos juntos é a seguinte: vamos fazer um estudo do impacto que a inspeção veicular traz para a cidade. Há alguns especialistas que analisam que o grande impacto se dá com os caminhões, ônibus e veículos a diesel", explicou. "O impacto dos carros, principalmente os carros com cinco anos de uso é mínimo. Eles não são os principais poluentes."
Se o estudo comprovar que a inspeção não tem nenhum impacto na limpeza do ar na capital paulista, não há motivo para mantê-la, segundo o pré-candidato do PMDB. Haveria, por outro lado, um controle mais rigoroso sobre veículos pesados.
O candidato ressalvou, porém, que a medida só será definida após o estudo. "A gente quer fazer uma medida responsável", afirmou. "A visão em todo o nosso projeto de campanha é desonerar o cidadão. Isso vai da inspeção veicular à abertura das empresas ou reformas."
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O pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, cogita acabar com a inspeção veicular na cidade se for eleito. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele afirmou que, caso o estudo comprove a tese de que ônibus e caminhões são os maiores vilões da poluição na capital paulista, a inspeção será extinta. O melhor caminho, segundo essa proposta, seria inspecionar regularmente apenas os veículos pesados, deixando de lado os carros de passeio.
A proposta esbarra na legislação federal que trata do assunto e pode resultar apenas na transferência da tarefa para o governo do Estado. Por outro lado, as afirmações do peemedebista evidenciam mais uma vez que a inspeção veicular tende a se tornar um dos temas mais recorrentes e polêmicos da campanha deste ano. O pré-candidato do PT, Fernando Haddad, já propôs o fim da cobrança da taxa de inspeção e foi enfaticamente criticado por José Serra, do PSDB.
A ideia da extinção da inspeção, segundo Chalita, partiu do economista Delfim Netto, que prepara seu programa de governo. "A proposta que constituímos juntos é a seguinte: vamos fazer um estudo do impacto que a inspeção veicular traz para a cidade. Há alguns especialistas que analisam que o grande impacto se dá com os caminhões, ônibus e veículos a diesel", explicou. "O impacto dos carros, principalmente os carros com cinco anos de uso é mínimo. Eles não são os principais poluentes."
Se o estudo comprovar que a inspeção não tem nenhum impacto na limpeza do ar na capital paulista, não há motivo para mantê-la, segundo o pré-candidato do PMDB. Haveria, por outro lado, um controle mais rigoroso sobre veículos pesados.
O candidato ressalvou, porém, que a medida só será definida após o estudo. "A gente quer fazer uma medida responsável", afirmou. "A visão em todo o nosso projeto de campanha é desonerar o cidadão. Isso vai da inspeção veicular à abertura das empresas ou reformas."
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