Taurus lucra com capacetes
por Gilmar Penteado da Agência Folha, em Porto Alegre
Taurus, do setor de armas, lucra agora com capacetes
Fabricante teve em 2007 maior lucro da história.
Maior fabricante de armas leves da América Latina, a Taurus registrou em 2007 o melhor desempenho de sua história. O lucro líquido das empresas do grupo ficou em R$ 43,6 milhões, 43,4% a mais do que o registrado em 2006.
A venda de armas, destinada principalmente ao mercado externo, responde por 38% do lucro líquido, ou seja, R$ 16,6 milhões. A maior responsável pelos números positivos, no entanto, é a comercialização de capacetes para motociclistas, destinada quase 100% para o mercado interno.
Em 2007, foi comercializado pelo grupo 1,7 milhão de capacetes. Esse setor gerou um lucro líquido de R$ 21 milhões, 48,1% do total, segundo o diretor-executivo de controladoria e de relação com investidores da Taurus, Edair Deconto.
O recorde de produção e vendas foi apontado no balanço divulgado pela Taurus, empresa de 68 anos que tem sede em Porto Alegre (RS). O grupo -que atua na área de armas, forjados, capacetes, ferramenta e máquinas- registrou receita bruta de R$ 523,9 milhões no ano passado, um crescimento de 8,2%. Em 2006, a receita ficou em R$ 484,2 milhões.
No mercado externo, a receita das vendas aumentou de US$ 91,8 milhões para US$ 114,6 milhões no ano passado, segundo a Taurus. No mercado interno, foram R$ 260,6 milhões em 2007 contra R$ 208,8 milhões no ano anterior.
O grupo não divulga o número de armas leves comercializadas. Segundo Deconto, as vendas cresceram 30% em 2007 em relação ao ano anterior. A maior parte foi destinada ao mercado externo.
A empresa exportou 63,4% da sua produção de armas, contra 58,9% em 2006.
No mercado interno, a produção é destinada principalmente a órgãos de segurança. O mercado interno civil representa apenas 5% da comercialização de armas. "Esse número foi caindo ano a ano depois do Estatuto do Desarmamento", afirmou Deconto. O mercado civil já chegou a representar 50% das vendas internas.
A alternativa encontrada pelo grupo foi investir no mercado externo de armas e diversificar, como o investimento no mercado de capacetes para motociclistas. As empresas do grupo detêm hoje cerca de 55% desse mercado no Brasil.
Segundo o diretor-executivo da Taurus, o aumento da produção também diminuiu os custos fixos e, por conseqüência, aumentou o lucro líquido da empresa.
Taurus, do setor de armas, lucra agora com capacetes
Fabricante teve em 2007 maior lucro da história.
Maior fabricante de armas leves da América Latina, a Taurus registrou em 2007 o melhor desempenho de sua história. O lucro líquido das empresas do grupo ficou em R$ 43,6 milhões, 43,4% a mais do que o registrado em 2006.
A venda de armas, destinada principalmente ao mercado externo, responde por 38% do lucro líquido, ou seja, R$ 16,6 milhões. A maior responsável pelos números positivos, no entanto, é a comercialização de capacetes para motociclistas, destinada quase 100% para o mercado interno.
Em 2007, foi comercializado pelo grupo 1,7 milhão de capacetes. Esse setor gerou um lucro líquido de R$ 21 milhões, 48,1% do total, segundo o diretor-executivo de controladoria e de relação com investidores da Taurus, Edair Deconto.
O recorde de produção e vendas foi apontado no balanço divulgado pela Taurus, empresa de 68 anos que tem sede em Porto Alegre (RS). O grupo -que atua na área de armas, forjados, capacetes, ferramenta e máquinas- registrou receita bruta de R$ 523,9 milhões no ano passado, um crescimento de 8,2%. Em 2006, a receita ficou em R$ 484,2 milhões.
No mercado externo, a receita das vendas aumentou de US$ 91,8 milhões para US$ 114,6 milhões no ano passado, segundo a Taurus. No mercado interno, foram R$ 260,6 milhões em 2007 contra R$ 208,8 milhões no ano anterior.
O grupo não divulga o número de armas leves comercializadas. Segundo Deconto, as vendas cresceram 30% em 2007 em relação ao ano anterior. A maior parte foi destinada ao mercado externo.
A empresa exportou 63,4% da sua produção de armas, contra 58,9% em 2006.
No mercado interno, a produção é destinada principalmente a órgãos de segurança. O mercado interno civil representa apenas 5% da comercialização de armas. "Esse número foi caindo ano a ano depois do Estatuto do Desarmamento", afirmou Deconto. O mercado civil já chegou a representar 50% das vendas internas.
A alternativa encontrada pelo grupo foi investir no mercado externo de armas e diversificar, como o investimento no mercado de capacetes para motociclistas. As empresas do grupo detêm hoje cerca de 55% desse mercado no Brasil.
Segundo o diretor-executivo da Taurus, o aumento da produção também diminuiu os custos fixos e, por conseqüência, aumentou o lucro líquido da empresa.
Em discussão no tópico:
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