Cobrança de pedágio na Régis começa com protesto
por AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Cerca de 36 mil veículos pagaram pedágio ontem, até as 18 horas, no primeiro dia da cobrança em dois trechos da Rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo ao sul do País. Alguns motoristas protestaram contra a cobrança. Segundo a concessionária que administra a via, 21 mil veículos passaram pela primeira parada, no km 299, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, e 15 mil pela do km 485, em Cajati, perto da divisa com o Paraná.
Alguns motoristas foram pegos de surpresa e outros reclamaram da tarifa. O valor da cobrança. Carros pagam R$ 1,50, motos, R$ 0,75, e caminhões, R$ 1,50 por eixo. O executivo Cláudio Almeida, de 48 anos, que ia de moto buscar um documento em Juquitiba, protestou contra a cobrança na cabine da praça de pedágio no km 299. Ele ficou em pé, ao lado da moto, para impedir que outros motoristas passassem pela praça. ?Não faz sentido motociclista pagar. O que da pista estou estragando??
Já o soldador Gerson Santos Souza, de 47 anos, que não sabia do início da cobrança, desistiu de seguir viagem para Curitiba e voltou para São Paulo. ?Não é pelo valor, mas não compensa.? Segundo o superintendente do Consórcio Autopista Régis Bittencourt, Eneo Palazzi, a tarifa será reajustada anualmente.


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Cobrança de pedágio na Régis Bittencourt inicia nesta segunda-feira
por A Tribuna On-line
Começa nesta segunda-feira a cobrança de pedágio na rodovia Régis Bittencourt nas praças localizadas nos Km 485 (na região de Cajati), no Vale do Ribeira, e no Km 299 (Itapecerica da Serra-SP). A tarifa para automóvel é de R$ 1,50.
O valor foi calculado de acordo com o contrato assinado com o Governo Federal em 14 de fevereiro de 2008, que estipula que a tarifa oferecida no leilão seja corrigida pela variação do IPCA de junho de 2007 ao mês anterior do início da cobrança.
A concessão da rodovia Régis Bittencourt foi arrematada pela OHL Brasil em leilão realizado pelo governo federal em outubro de 2007.
Veja outras tarifas:
Caminhão leve, ônibus, caminhão-trator e furgão – R$ 3,00
Automóvel com semi-reboque e caminhonete com semi-reboque – R$ 2,25
Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque e ônibus – R$ 4,50
Automóvel com reboque e caminhonete com reboque – R$ 3,00
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque – R$ 6,00
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque – R$ 7,50
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque – R$ 9,00
Motocicleta, motonetas, bicicletas a motor e triciclos – R$ 0,75


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Burgman 125 supera Laser 150
por Marcelo Fenerich, do Jornal da Tarde

Foto: André Lessa/AE
Scooter Suzuki é mais ágil que novo Dafra
SÃO PAULO - O Dafra Laser 150 foi lançado no Brasil este ano e já garantiu a segunda posição no ranking de vendas de scooters. Seu preço parte de R$ 5.990, o mesmo do rival Suzuki Burgman 125. Neste comparativo entre os dois modelos, venceu o da Suzuki, que comprovou por que é o líder do segmento desde 2005.
Embora o Laser tenha o porte como destaque - são quase 2 metros de comprimento e os rivais quase somem perto dele -, o Burgman conta com desempenho muito superior, mesmo com cilindrada mais baixa.
Seu motor tem 124 cm³ e gera 12,3 cv de potência a 7.500 rpm e 1,10 mkgf a 6.500 rpm. O do Laser, com 149,6 cm3, rende 11,5 cv a 8.900 rpm e torque de 0,96 mkgf a 6.000 rpm.
Na prática, nas saídas de semáforo o modelo da Suzuki pula na frente de motos de 125 cm³, enquanto o da Dafra demora um pouco para ganhar velocidade.
Durante a avaliação, o Burgman chegou a 110 km/h de velocidade máxima, ante 100 km/h do Laser. Além disso, o rodar do Suzuki se sobressai pela firmeza. Ele passa mais segurança acima dos 80 km/h, em curvas ou transitando sobre piso irregular.
Um ponto negativo do modelo da Dafra é o espaço sob o banco: ali não cabe um capacete do tipo aberto, por exemplo. O do Suzuki comporta capacetes desse tipo, vem com porta-luvas na parte interna do escudo e tem assoalho plano.
A mecânica de ambos não traz grandes surpresas. Os dois vêm com garfo telescópico na dianteira. Já na traseira, o Laser tem quadro elástico com duplo amortecedor e o Burgman, balança monoamortecida.
Apesar das rodas de liga leve e dos pneus pequenos, as suspensões desses scooters estão de acordo com sua proposta urbana e absorvem relativamente bem as imperfeições do piso.
Seus freios também não são lá um primor. Nos dois modelos o dianteiro é a disco e o traseiro, a tambor. "Torcem" um pouco quando exigidos ao extremo. Apesar de ser projetado para médias velocidades, o sistema de frenagem do Laser 150 poderia ser mais eficiente.
Já seu estilo é inovador.Tem lanterna traseira e pisca-piscas numa única peça e os faróis lembram os de motos esportivas.


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Mudanças para tirar 1ª CNH causam corrida a auto-escolas
por Renato Machado
Procura cresceu 50% nos últimos três meses, em comparação com 2007
Para fugir das regras que entram em vigor em 1º de janeiro e tornam mais difícil tirar a primeira carteira nacional de habilitação (CNH), milhares de candidatos iniciaram uma corrida contra o tempo e lotam as auto-escolas e as dependências do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O Sindicato dos Centros de Formação de Condutores (CFCs) de São Paulo afirma que a procura cresceu 50% nos últimos três meses, em comparação com o mesmo período do ano passado.
"É normal o aumento de demanda nos finais de ano. Mas desta vez foi muito maior e isso com certeza é conseqüência das novas regras", diz o presidente do sindicato, José Guedes. Ele acrescenta que a correria para tirar uma CNH em pouco tempo pode prejudicar a formação dos futuros motoristas. "As pessoas vêm aos CFCs para aprender a dirigir, mas isso está ficando de lado na pressa para tirar a carteira."
Dados do Detran mostram que em outubro - mês do último levantamento - foram emitidas 19.113 novas CNHs, um aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado - 14.286. Tradicionalmente, o tempo de demora para o agendamento do pré-cadastro não ultrapassa dez dias, mas está levando atualmente mais de um mês. Essa situação impede que pessoas que ainda não iniciaram o processo consigam tirar CNH a tempo. Todos os horários para realizar o pré-cadastro este mês foram preenchidos antes da metade de novembro.
"Nem ia tirar a carteira agora e acho até que não vou usá-la por um bom tempo. Só vim para evitar pegar as novas regras depois", diz a policial militar Daiane Augusto, de 23 anos. Para evitar a correria do fim de ano, ela deu entrada na documentação em novembro e dia 19 voltou ao Detran para a prova teórica.
Nathan Baroukh, de 18 anos, vai ganhar um carro dos pais por ter passado no vestibular. Além da pressa em tirar a carteira de habilitação para usufruir o presente, ele diz que apressou o processo para evitar uma maior carga horária de aulas teóricas, prevista na nova regra. "Também não queria ficar dois anos com a habilitação provisória, correndo o risco de perdê-la por qualquer erro."
Já a cabeleireira Juliane de Oliveira, de 22 anos, optou por fazer o processo antes das novas regras, principalmente, por causa da elevada carga horária de aulas práticas e teóricas e pelo aumento nos preços. Ela gastou R$ 450, sem os exames médico e psicotécnico. "E disseram que depois pode chegar a R$ 700."
MUDANÇAS
A partir do dia 1º de janeiro, passa a valer a Resolução 285 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que mudou as regras para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). As principais mudanças são para a emissão da 1ª habilitação. O documento prevê que a carga horária de aulas teóricas passe de 30 para 45 horas. Além da legislação de trânsito, noções de primeiros socorros e direção defensiva, os candidatos terão aulas de noções de proteção ao meio ambiente e convívio social no trânsito. A carga horária das aulas práticas passa de 15 para 20 horas. Haverá aulas com ênfase em situação de risco, como ultrapassagem, obstáculos na pista, cruzamentos e curvas. Motociclistas terão curso teórico em via pública. Segundo estimativas das auto-escolas, os preços, que atualmente saem por aproximadamente R$ 100, devem ter acréscimo de até R$ 200.


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Seguro obrigatório de veículos vai ficar mais caro em 2009
Valor do DPVAT para automóveis ganhou um aumento de R$ 9.
Indenizações por morte ou invalidez não foram alteradas.
O Seguro Obrigatório de Danos Causados por Veículos Automotores, mais conhecido como DPVAT, vai ficar mais caro em 2009 para os proprietários de carros, utilitários, caminhões e motos. O Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, órgão normativo das atividades de seguro do País, subordinado ao Ministério da Fazenda, publicou nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, a Resolução nº192/08, que fixou as tarifas do DPVAT para o próximo ano. O valor para automóveis mudou de R$ 84,87 para R$ 93,87.
Os valores das indenizações por morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas decorrentes de acidentes de trânsito, permanecem inalterados: R$ 13.500 por morte, até R$13.500 por invalidez permanente e até R$ 2.700 por despesas de assistência médica e suplementares.
Vítimas do trânsito têm direito ao seguro obrigatório; veja ao lado
De janeiro a novembro deste ano, foram pagas mais de 251 mil indenizações por morte, invalidez permanente e reembolso por despesas médicas, totalizando cerca de R$ 1,4 bilhão. Nesse mesmo período, foi repassado ao Fundo Nacional de Saúde aproximadamente R$ 2 bilhões, e R$ 220 milhões ao Departamento Nacional de Trânsito - Denatran.


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Juiz ordena sinalização de área de rodízio em SP
por AE - Agência Estado
Prefeitura terá seis meses para instalar placas informativas com os dias e horários da restrição
SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo foi condenada nesta quarta, 10, em 1ª instância e será obrigada a sinalizar toda a área sujeita ao rodízio municipal de veículos. De acordo com a decisão da 10ª Vara da Fazenda Pública, a administração municipal terá seis meses para instalar placas informativas com os dias e horários da restrição, tanto nas vias principais como nas secundárias dos 151 quilômetros quadrados do centro expandido. Caso descumpra a determinação, receberá multa de R$ 10 mil por dia.
A decisão é conseqüência de uma ação pública ajuizada pela Associação Nacional de Trânsito (Anatran) em 2007. Após realizar um estudo, a entidade constatou que a sinalização atual é insuficiente para orientar os motoristas, tanto que muitas pessoas foram multadas sem saber que estavam na área de restrição. "Nem mesmo os técnicos da Prefeitura sabem ao certo os limites do centro expandido, onde está em vigor o rodízio. Então, não podemos punir os motoristas paulistanos e os que visitam a cidade, se não houver uma sinalização adequada", diz o diretor jurídico da Anatran, Luís Flora.
A Anatran já havia conseguido no ano passado uma liminar obrigando a Prefeitura a sinalizar a área, mas ela foi cassada pouco depois. A alegação do poder público na ocasião foi de que seriam necessárias 10 mil placas, serviço que teria custo muito elevado e não poderia ser realizado em 30 dias - prazo da liminar. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) calcula que a fabricação de uma placa custe em média R$ 75 - gasto total de R$ 750 mil. A Prefeitura afirmou no ano passado que o custo de todo o processo seria de R$ 50 milhões.


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