sexta-feira, 17 de abril de 2009

Multa em faixa de moto perde efeito em SP

por AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - O prazo de validade da primeira faixa exclusiva para motos de São Paulo, na Avenida Sumaré, venceu há sete meses e agora a invasão do corredor por carros deixou de ser infração de trânsito. As multas aplicadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) nesse período não têm validade e os motoristas penalizados devem pedir o reembolso, informou ontem a Assessoria de Imprensa do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

A CET, porém, negou a informação fornecida oficialmente pelo Contran e afirmou que o corredor continua operacional, a sinalização é válida, assim como todas as multas aplicadas por desobediência à faixa exclusiva da avenida, na zona oeste. A faixa da Sumaré foi implementada em setembro de 2006, como um projeto experimental. Na ocasião, o Contran autorizou, por meio de uma deliberação (de número 53), o uso de uma sinalização inédita por um prazo de dois anos. Após esse período, com base num relatório da companhia, o órgão definiria se a faixa seria mantida.

A avaliação do governo municipal já foi encaminhada a Brasília e está em estudo na Câmara Temática de Engenharia de Tráfego e Sinalização do Contran. Mas, até agora, segundo a assessoria do órgão, não se chegou a uma definição, o que torna a sinalização inválida. Se o teste for aprovado, o corredor de motos poderá ser expandido para outras cidades do País.

A Assessoria de Imprensa da CET informou que a companhia cumpriu as exigências do Contran, entregou a documentação em dia e pediu a prorrogação da validade da sinalização. Invadir a faixa exclusiva é uma infração grave, que implica multa de R$ 127,69, além de anotação de cinco pontos na carteira de habilitação. Na Sumaré, essa fiscalização é feita por marronzinhos, mas a CET não divulgou quantas multas teriam sido aplicadas desde setembro, quando o teste completou dois anos. Com multa já há desrespeito dos motoristas. Se não fiscalizar, não vai dar certo?, disse o presidente do Sindicato dos Motociclistas, Gilberto Santos. 

Add to Google


Em discussão no tópico:
http://www.motoscustom.com.br/forum/viewtopic.php?t=331

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Honda Bros 2009 ganha injeção eletrônica, novo design e maior desempenho

Fonte: Infomoto


Apesar de menos badalado que o anúncio da Honda CG 150 Mix, a primeira moto flex do mundo, o lançamento do modelo 2009 da NXR 150 Bros não é menos importante para o mercado de motocicletas nacional. Afinal, a on/off-road utilitária foi, em 2008, a quarta moto mais vendida do Brasil, com 116.554 unidades comercializadas (a conta exclui a categoria scooter, liderada pela Honda Biz). Além disso, a apresentação do novo modelo mostra que, apesar da queda nas vendas, as fabricantes estão trabalhando para reverter o quadro. --a meta para a nova Bros é de 92 mil unidades até o final de 2009.A Honda fez uma pausa na fabricação da Bros 150 em janeiro. Agora, a produção voltou e com boas novidades: para atender ao Promot 3, lei de emissões poluentes que entrou em vigor neste ano, a trail recebeu o motor monociclíndrico de 150cc com injeção eletrônica da CG 150 Titan. Além de menos poluente, o propulsor injetado oferece respostas mais rápidas ao acelerador. O desing também mudou no modelo 2009, para garantir a boa posição do modelo entre as motos mais vendidas. Por fim, houve uma recalibração da suspensão para garantir um funcionamento mais suave.

BROS 150 PARECE MAIOR

Seguindo a filosofia de que "em time que está ganhando não se mexe", a Honda não havia feito nenhuma mudança significativa na NXR 150 Bros desde seu lançamento, em 2003. Agora inovou completamente. Do para-lama à rabeta, mudou tudo. Na dianteira, as linhas ficaram mais angulosas e a carenagem do farol foi projetada para se integrar ao para-lama alto, característico do modelo. As aletas do tanque ganharam volume e contribuem para fazer a Bros 2009 parecer uma moto de maior porte. De longe, lembra a aposentada Falcon.


A rabeta foi substituída por um belo e funcional bagageiro fabricado em alumínio e nylon de alta resistência. O conjunto integra as alças da garupa e traz furação para se instalar um baúleto, útil para quem usa a moto como meio de transporte. O design do bagageiro/alça foi inspirado na Honda Varadero, big-trail de 1.000 cc, assim como a ponteira de escapamento e seu protetor. Vale dizer que nesta inspiração os projetistas da fábrica japonesa acertaram a mão. Outro detalhe estético, mas também funcional é o desenho do novo painel. Além de ter ficado mais moderno, traz um útil marcador de combustível e ainda luz de advertência da injeção eletrônica.

CONFORTOA Honda não esqueceu do conforto do motociclista -- fator que já era elogiável no modelo anterior, apesar de sua proposta de uso misto. A Bros sempre se diferenciou de outras trail por usar rodas aro 19 polegadas na dianteira, em vez do aro 21, e também por trazer um banco mais largo que suas concorrentes. Neste novo modelo, o assento teve sua largura reduzida em 10 mm, mas sem prejudicar o conforto. Pelo contrário, melhorou o encaixe das pernas no tanque e facilitou apoiar os pés no chão. O guidão também tem novo formato, contribuindo com uma posição de pilotagem agradável e menos cansativa. IMPRESSÕESA nova NXR Bros 150 foi apresentada aos jornalistas especializados na pista de testes da Honda em Rio Preto da Eva (AM), a 70 km da capital Manaus. Logo ao se montar na moto e ligar o motor já se nota a mudança. Com a injeção eletrônica, a partida é imediata e sem engasgos. O motor da Bros tem menos potência que o da CG: máxima de 13,8 cv a 8.000 rpm (contra 14,2 cv no modelo street). Na prática, porém, nem se nota -- o propulsor foi ajustado para oferecer mais torque 1,39 kgfm a 6.000 rpm, contra 1,32 kgfm da Titan. Em conjunto com a relação final mais curta, a Bros 150 salta na frente nas acelerações, mas acaba perdendo um pouco na velocidade final. Perda que só foi possível verificar acelerando os dois modelos na longa reta da pista de testes.

A posição de pilotagem, além de mais confortável, oferece maior controle da Bros. Com os braços abertos e pernas encaixadas no tanque o piloto tem a sensação de que a utilitária de 150cc está mais na mão. Para isso também contribuem as suspensões recalibradas. O garfo telescópico dianteiro e a balança traseira monoamortecida têm funcionamento mais suave e preciso neste modelo 2009. O campo de provas da Honda tem um circuito de terra e seis pistas que simulam os pisos imperfeitos encontrados pelo país. Nessas situações o retorno dos amortecedores dianteiro e traseiro mostrou-se mais lento e progressivo, transmitindo segurança ao piloto.Claro que, em saltos e buracos maiores, a roda dianteira aro 19 revela suas limitações. Mas a proposta da Bros não é o off-road real, o cross, mas sim proporcionar versatilidade para quem roda pelas mal cuidadas estradas brasileiras. E o modelo 2009 da NXR 150 Bros continua cumprindo muito bem essa proposta.PREÇOS E DUELOSBrigando pelo mesmo perfil de motociclista, a NXR 150 Bros enfrentará a Yamaha XTZ 125, cuja versão 2009 ganhou novo carburador, além de passar por um face-lift. Porém, a on/off-road da Yamaha traz roda dianteira de 21 polegadas e pesa 104 kg. Na Bros, a roda é de 19 polegadas e o peso é de 116 kg. O modelo Honda leva vantagem em função de sua maior potência, tecnologia embarcada (injeção eletrônica) e porte. Um fator que pode ser fundamental na hora da compra é o preço final do produto. As três versões da Bros têm preços sugeridos acima de sua principal rival: R$ 7.590 para versão KS (partida a pedal e freio a tambor), R$ 8.190 para a ES (partida elétrica e freio a tambor), e R$ 8.690 para a topo de linha ESD (partida elétrica e freio a disco). Os preços da Yamaha XTZ 125 variam entre R$ 7.013 (K, partida a pedal) e R$ 7.817 (E, partida elétrica). O diferencial da Yamaha é oferecer o freio a disco na dianteira como item de série na XTZ 125.


Add to Google


Em discussão no tópico:
http://motoscustom.com.br/forum

BMW traz motos da Série K 2009; confira os preços

Fonte: Infomoto


Com diversas melhorias mecânicas e eletrônicas, a linha 2009 da série K da BMW, apresentada em outubro de 2008 no Salão de Colônia (Alemanha), deve chegar ao Brasil ainda este mês. A série K, cujas representantes são a esportiva S, a naked R e a sport touring GT, passou por alterações mecânicas e ciclísticas, e ganharam um aumento da capacidade cúbica do motor, para seguirem como referência em desempenho, conforto e alta tecnologia embarcada.



SÉRIE K COM MOTOR MAIORNa parte mecânica a principal mudança da série K foi o motor maior. De 1.157 cm³ saltou para 1.293 cm³. Para tanto, o diâmetro e o curso dos pistões foram alterados, saindo de 59 x 79 mm para 64 x 80 mm, melhorando o funcionamento do motor em baixos e médios giros. O propulsor posicionado a 55 graus em relação ao chão parece estar deitado, o que contribui para a centralização das massas e para redução do centro de gravidade, tornando a série K ainda melhor em curvas, ao menos na teoria.

O sistema ESA, que regula a suspensão por meio de um botão no punho esquerdo, e melhoras no sistema de escape contribuíram para aumentar a potência e o torque do novo motor tetracilíndrico da marca bávara. A "sopa de letras" da BMW continua com o ASP (controle de tração) e o TPC, que monitora a pressão dos pneus da motocicleta, ambos opcionais no exterior. Um dos cartões de visita da BMW, o sistema Duolever evita o mergulho da dianteira em frenagens e continua presente nos três modelos, assim como a tradicional transmissão por eixo-cardã, reduzindo a manutenção. K 1300 SA sport touring está ainda mais potente. Com os mesmos 175 cavalos a 9.250 rpm da versão R, a K 1300 S só fica atrás da nova superbike S 1000 RR, a BMW mais potente já fabricada.


Preços:Standard - R$ 65.900Sport - R$ 74.900Top - R$ 80.600


Cores:Laranja, prata e cinza, preto e vermelho.Visualmente, a esportiva teve mudanças sutis na lateral da carenagem. Novas cores, grafismos, escape redesenhado com catalisador de três vias para atender às normas europeias de emissão de poluentes. O destaque fica para o câmbio eletroassistido, permitindo a troca de marchas sem "fechar" o acelerador ou acionar a embreagem. O item é opcional para as versões S e R.K 1300 RA motocicleta naked mais potente já construída pela BMW está ainda melhor que a antecessora de 1200 cm³. Na estética, mudanças nas aletas do tanque de combustível, o escapamento está menor -- com os mesmos três catalisadores da "irmã" S -- e o desenho das rodas foram alterados. Mas, num olhar rápido, as mudanças são quase imperceptíveis.


Preços:Standard - R$ 64.900Special - R$ 73.900Top - R$ 82.900


Cores:Laranja, preta e cinza.Já o aumento de potência foi de 10 cv (agora são 173 cv a 9.250 rpm), e o torque também subiu para 14,2 kgfm a 8.250 rpm, o que torna a pilotagem da naked BMW ainda mais prazerosa. K 1300 GTA representante touring da série K teve as suspensões, originárias da esportiva S, recalibradas para a proposta "turística" da motocicleta. O propulsor tetracilíndrico de 1293 cm³ da GT não tem tanta potência como nas outras versões, porém foi retrabalhado para oferecer mais de 80% do torque máximo a partir dos 3.500 giros. A cifra de potência cresceu 8 cavalos, chegando aos 160 cv a 9.000 rpm. O torque foi de 13,2 para 13,7 kgfm a 8.000 rpm.


Preço:Premium - R$ 94.900


Cores:Bege, azul e vermelhoComo em uma touring a palavra de ordem é conforto, a K 1300 GT oferece opcionalmente piloto automático, guidão regulável em altura, ajuste elétrico do para-brisa e aquecedor de manoplas e banco, este último com comando individual para o banco do piloto e garupa.NO BRASILComo é costume da marca, as novidades europeias desembarcam no Brasil após um curto período de tempo após seu lançamento mundial. A previsão é de que até o final de março, início de abril, as motocicletas estejam à venda nas concessionárias da BMW.



Add to Google


Em discussão no tópico:
http://motoscustom.com.br/forum