sexta-feira, 8 de abril de 2011

Policial reage a assalto e mata suspeito na Zona Sul de SP

por G1 SP - g1.globo.com

Um policial rodoviário reagiu a um assalto e matou um dos quatro criminosos que tentavam roubar a sua moto na Avenida dos Bandeirantes, perto da Rua Funchal, na manhã desta sexta-feira (8).

Apesar de o caso ter sido registrado no 96º DP, no Brooklin, ele também será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Será o primeiro caso a ser levado para a delegacia especializada após a nova determinação do governo.

Após a morte de um suspeito em Ferraz de Vasconcelos por PMs denunciada por uma mulher que estava no cemitério, o governador Geraldo Alckmin determinou que as investigações de resistências seguidas de morte passarão a ser feitas também pelo DHPP.

O policial, que não estava em serviço e levava a mulher ao trabalho, viu que estava sendo seguido por duas motos, cada uma com dois homens. Ao chegar perto da Rua Funchal, uma das motos o fechou. A mulher do militar se jogou no chão e ele desceu da moto. O criminoso que estava na garupa da moto anunciou o roubo.

Os outros dois suspeitos que davam cobertura na outra moto ficaram do outro lado da rua e ao perceberam a movimentação começaram a disparar, de acordo com o capitão Eduardo Gottardo, do mesmo batalhão do PM.

O policial se identificou como PM. Ainda assim, o criminoso que o abordou sacou uma arma. O policial, entçao, atirou. O criminoso foi encaminhado ao Pronto-Socorro da Lapa, na Zona Oeste da capital, onde morreu. O criminoso tinha 24 anos e já tinha passagem por receptação e roubo de motos. Ele portava um revólver calibre 38, com a numeração raspada.

Os outros três criminosos fugiram, dois na moto e um a pé. A moto em que estava o criminoso que foi baleado estava com a placa levantada, para dificultar a identificação.

Ainda de acordo com o capitão Gottardo, levantamentos apontam que eles pertencem a uma quadrilha especializada em roubo de motos, que atua na Zona Sul de São Paulo, principalmente na região da Marginal Pinheiros.

“Ele reagiu, por reflexo, porque já estava recebendo disparos e a única alternativa dele foi revidar”, diz o capitão. O PM e a mulher não quiseram conversar com os jornalistas. Os outros três ladrões fugiram. Add to Google
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terça-feira, 5 de abril de 2011

Motos em São Paulo crescem 118% na década e mudam o trânsito da cidade

por Fernando Mendonça - Do UOL Notícias

O número de motos em São Paulo mais que dobrou de 2001 a 2010, cresceu 118%. O avanço impressiona se comparado com o dos carros de passeio, que, no mesmo período, foi de 23,56%. A porcentagem de crescimento das motos foi cinco vezes maior do que a dos carros.

Essa multidão de veículos motorizados sobre duas rodas -12,7% da frota da capital - é sentida no trânsito, desperta a atenção das autoridades e traz mudanças de comportamento. Há alguns anos dirigia-se de olho nos outros carros e nos pedestres. Atualmente os motociclistas têm lugar de destaque na atenção de quem dirige.

Por circular entre as filas de automóveis, as motos podem vir por qualquer lado. Essa condução chegou a ser proibida pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de 1997. Segundo a primeira redação do CTB, as motos deveriam transitar sempre pelo lado direito da pista, sendo vetado a elas circular entre as filas. O texto final do código, porém, excluiu essa exigência.

A pressa pode explicar a modificação. Da atual frota de 890 mil motos de São Paulo, cerca de 200 mil pertencem a motoboys, que usam o veículo para o trabalho, ganham por viagem que fazem e, por isso, não podem perder tempo parados no trânsito atrás de carros de passeio. O ziguezague nas vias é quase sempre questão de sobrevivência. E, algumas vezes, de morte, também.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas da Cidade de São Paulo (Sindimoto-SP), Aldemir Martins de Freitas, conhecido como Alemão, justifica a pressa dizendo que o asfalto é o "escritório" do motoboy, único lugar que ele tem para demonstrar seu desempenho. Para o presidente do Sindimoto, a disputa entre os veículos por espaço nas ruas é normal.

O resultado disso é que em cada três acidentes com morte ocorridos nas ruas de São Paulo em 2009, um teve participação direta de moto. A estatística é do Relatório de Acidentes de Trânsito da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), mais recente estudo sobre como o trânsito mata na cidade.

Também os pedestres ainda não se acostumaram com a nova realidade. Se antes para atravessar a rua bastava assegurar-se de que todos os carros estavam parados, agora não é mais assim. As motos podem chegar pelo meio das filas de veículos parados e atingir o pedestre. Elas já respondem, hoje, por 19% das mortes por atropelamento na cidade.

Motofaixas

A Prefeitura de São Paulo ensaiou medidas para tentar melhorar a situação. Começou criando faixas exclusivas para motos. A primeira foi em 2006, na avenida Sumaré, zona oeste de São Paulo. Deu certo. A segunda, na avenida 23 de Maio, principal artéria viária entre as zonas norte e sul de São Paulo, deu errado, todos reclamaram – incluindo os motoqueiros –, e em três dias os cones que separavam motos de carros foram retirados da avenida.

No ano passado a prefeitura insistiu na ideia e inaugurou uma nova motofaixa, dessa vez na rua Vergueiro, paralela à avenida 23 de Maio. Com 3,5 quilômetros, a faixa exclusiva liga a zona sul à região central de São Paulo. Até o momento ela vem sendo usada sem problemas pelos motociclistas, assim como a 23 de Maio, que continua liberada para eles.

Os motociclistas querem novas faixas em outras avenidas da cidade. A marginal Tietê é uma delas. O Sindimoto-SP tem até projeto pronto que foi encaminhado à prefeitura, mas, até agora, nenhuma medida efetiva foi adotada. Alemão prevê que a chegada de motos mais baratas da Índia e da China tornará a situação mais crítica do que já está. Add to Google
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Juiz embriagado atropela e mata motociclista no Ceará

por Marcela Gonsalves - Central de Notícias

SÃO PAULO - Um juiz de direito de Fortaleza se envolveu, na madrugada de 04/04/11, em um acidente na rodovia CE-040. Por volta das 3h25, o veículo que dirigia colidiu com uma motocicleta e a arrastou por cerca de 115 metros. A equipe do SAMU tentou socorrer o motociclista, mas ele não resistiu aos ferimentos.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o teste de bafômetro feito com o juiz acusou 0,82% de álcool em seu sangue, o suficiente para aplicação de medida penal por embriaguez. Ele foi apresentado ao delegado, mas liberado logo depois por sua prerrogativa de juiz.

O delegado encaminhou os autos ao Tribunal de Justiça (TJ) para que o caso seja apurado. Em nota, o TJ do Ceará lamentou o episódio. Segundo o órgão, o magistrado se apresentou nesta manhã ao presidente do tribunal, que está adotando providências visando à instauração dos procedimentos legais cabíveis. Add to Google
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