domingo, 23 de fevereiro de 2014

Viajando na viagem

Que nós gostamos de viajar de moto,isso é fato. 

Que preferimos pegar o caminho mais longo, só para estender a viagem um pouco mais, também não é novidade. 

Que adoramos falar de moto, viagem de moto, mecânica de moto, novas motos, velhas motos, nossas motos, todo mundo sabe. 



Existe uma coisa que nesses anos pilotando quase nunca ouvi, é sobre aquele momento, em que estamos no meio da estrada, só você e a moto, você e seus pensamentos dentro do capacete, isso ninguém comenta. 

Você sai de casa, atravessa a cidade e pega estrada, pensando em sei lá o quê. Conversando consigo sobre os mais estapafúrdios assuntos. Muitas vezes coisas que ninguém imagina, as contas do mês, o quanto seu chefe te irritou, a última briga com sua(seu) companheira(o), como vai ser quando chegar no local, se vai chover, enfim uma porção de coisas. Tem gente até que canta, seja para espantar o sono,ou simplesmente para se entreter enquanto viaja. 

Nesse percurso tem um momento, que é igual para todos. 

É quando você para de pensar nos “e se…” da vida, para de conversar consigo, e na cabeça e no capacete só o silêncio. Sua mente transcende aquele espaço físico e você se torna um ser só com a moto. Os músculos relaxam, a tensão vai embora, e você começa a fazer as curvas cada vez mais em sintonia com a estrada. Deita na medida certa, faz o contra­-esterço perfeito, só você, a moto e o som do motor uivando no capacete. 

É exatamente nesse momento que mora a real liberdade, ali onde ninguém mais além de você pode chegar. Rapidamente se esquece da velocidade e dos riscos, o importante é a estrada e unicamente a estrada. Você já está fundido à sua máquina, como uma cirurgia absurda de um filme B de ficção científica. 

Isso não importa, você continua acelerando, curva após curva, e é exatamente nesse momento que se tem o despertar da consciência. Você não quer mais deixar essa sensação escapar, pois é uma das melhores sensações que já sentiu na vida, e é exatamente por isso, que mesmo sujo, cansado, com sono e com fome, molhado, com frio, ao chegar no destino, você sente que falta algo, mas é algo que só a estrada poderia te dar. 

É algo que mesmo tentando, não conseguimos explicar para quem nunca pilotou uma moto, e para quem pilota, nenhuma explicação é necessária. 

Por Roberto Torres


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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Mais cara da marca, Harley-Davidson CVO Limited custa R$ 139.900

Apenas 30 unidades serão importadas; veja todos preços da linha 2014. Motor V2 de 1.800 cc é capaz de gerar 15,9 kgfm de torque. 


Depois da chegada da nova Ultra Limited ao Brasil, a Harley-Davidson prepara o início das vendas da CVO Limited no Brasil, por R$ 139.900. Com este valor, a moto é a mais cara da empresa no país e as primeiras unidades estão previstas para chegarem em maio. Apenas 30 exemplares estão disponíveis para o mercado brasileiro. 

Veja lista completa de preços da Harley no Brasil: 

883 Roadster: a partir de R$ 32.900 
Iron 883: R$ 32.900 
1200 Custom: a partir de R$ 36.900 
1200 Custom CA Limited: R$ 38.500 
1200 Custom CB Limited: R$ 38.500 
Super Glide Custom: a partir de R$ 42.100 
Fat Bob: a partir de R$ 45.900 
Switchback: a partir de R$ 46.100 
Softail Deluxe: a partir de R$ 51.600 
Fat Boy: a partir de R$ 52.900 
Fat Boy Special: a partir de R$ 54.000 
Heritage Softail Classic: a partir de R$ 55.500 
V-Rod Muscle: a partir de R$ 55.400 
Night Rod Special: R$ 56.900 
Road King Classic: R$ 62.900 
Street Glide: R$ 69.900 
Ultra Limited: R$ 81.900 
CVO Breakout: R$ 98.700 
CVO Limited: R$ 139.900 

A linha CVO é conhecida por trazer o que mais de exclusivo a Harley-Davidson pode oferecer, com motos com customização de fábrica e diversos componentes feitos a mão. Utilizando como base a Ultra Limited, modelo topo de linha da fabricante norte-americana, a CVO recebeu motor ainda maior. 

No lugar do V2 de 1.690 cc da Ultra tradicional, o modelo ganhou propulsor de 1.800 cc, capaz de gerar 15,9 kgfm de torque. Assim como na Ultra, o motor conta com a nova tecnologia de refrigeração mista de líquido e ar, chamada de "High Output Twin Cooled", inédita até então para os modelos da empresa. 

A inovação faz parte do projeto Rushmore, apresentado no ano de comemoração dos 110 anos da fabricante, e que trouxe avanços de motor, ergonomia, freios e entretenimento a sua linha touring (turismo), de estradeiras. Com freios ABS de série, com sistema combinado que reparte a frenagem entre os eixos, o modelo também traz o novo sistema de entretenimento e comunicação da marca, com tela sensível ao toque. Fonte: G1 Add to Google
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dicas de Segurança para o Motociclista: Prevenção de Acidentes



A realidade da estrada não muda.  ­ Acidentes de moto podem e irão acontecer, mas independente se o acidente foi causado pela negligência de outro motorista, algo escorregadio na estrada, ou um erro de pilotagem, você pode seguir essas dicas para diminuir drasticamente as suas chances de sofrer um acidente. 

Antes de pilotar 




  • Leia o manual da moto: isso vai lhe ensinar várias especificações que você pode achar serem bem úteis, tanto no entendimento quando para a manutenção de sua motocicleta;
  • Verifique os pneus: são os componentes mais importantes de sua moto. Verifique a superfície dos pneus por cortes ou objetos presos a eles. Verifique a pressão dos pneus; 
  • Verifique os cabos: cabos geralmente são fortes e raramente quebram, mas verifique a lubrificação e se estão desgastados; 
  • Verifique as luzes, setas, buzina e espelhos; 
  • Veja o nível do óleo, combustível, e se sua moto é refrigerada à água, os níveis do radiador; 
  • Se sua moto tem transmissão por corrente, verifique a tensão e a lubrificação da corrente;
  • Tenha certeza que o descanso lateral e o central, se tiver, estejam levantados e permaneçam assim;
  • Verifique os freios na saída, tenha certeza de que estão funcionando bem.
Na estrada 



Lembretes para pilotar com segurança no trânsito: 
  • Olhe em volta sobre potenciais perigos; 
  • Avalie os riscos, areia, óleo, combustível, outros carros, animais; 
  • Execute a ação apropriada para o tipo de perigo que enfrentar; 
  • Tenha certeza de que os outros motoristas vejam você: 
  • Deixe o farol da moto sempre aceso, mesmo de dia, e sempre sinalize suas intenções com a seta. Lembrando que por lei é obrigatório transitar com motocicleta usando farol aceso;
  • Não tenha dó de usar sua buzina para avisar sua presença ou para avisar as pessoas do que elas estão fazendo ("costurando" o trânsito, chegando perto demais, etc.); 
  • Sempre posicione sua moto onde ela possa ser vista, não se coloque bem atrás de um caminhão ou carreta, ou fique no ponto cego de um veículo; 
  • Tenha certeza que você pode ver os outros e eles possam te ver, o máximo que puder.
  • Mantenha seus olhos atentos a tudo que está em sua volta, se eles estiverem fixos em uma só coisa você pode não ver um risco em potencial. 
  • Nunca deixe seus olhos fixos em um objeto por mais de 2 segundos

Quando estiver pilotando no trânsito, com velocidade de até 60km/h, mantenha sempre uma distância de 2 segundos do veículo que está na sua frente. 

Quando estiver na estrada, em alta velocidade, a distância deve ser de 3 a 4 segundos, ou até mais, dependendo de sua velocidade. 

Cruzamentos são particularmente perigosos. Sempre verifique se não vem nenhum veículo de qualquer lado, tenha certeza de que ninguém possa passar por cima de você. 

Seja espero ao ultrapassar: 

  • Você deve estar 2 ou mais segundos atrás do veículo que quer ultrapassar; 
  • Sempre verifique seu ponto cego virando sua cabeça antes de começar a manobra; 
  • Nunca, mas nunca ultrapasse em uma curva.

Pilotando à noite



Cuidado com o lusco-­fusco(final da tarde e começo da noite), pois é quando seus olhos estão  se  ajustando a mudança de luminosidade, da luz do dia para as luzes dos veículos;

A distância entre você e os outros veículos se torna muito mais importante quando escurece; 

Use sempre uma viseira sem riscos. Um risco pode criar uma refração da luz que pode te confundir duas luzes podem se tornar 4, por exemplo. Utilize um bom limpa lentes.

Por enquanto é isso, nos próximos posts falaremos sobre carregar passageiros e pilotar em grupo, espero que aproveitem as dicas e pilotem com segurança. 

Traduzido por: Roberto Torres. Fonte: Edgar Snyder


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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Produção de moto tem alta; vendas recuam

Produção de motocicletas no primeiro mês deste ano cresceu 14,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo dados da Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) foram fabricadas 145.302 motos em 2014. No primeiro mês de 2013, 127.220 unidades saíram das linhas de produção. 




Ainda segundo a Abraciclo, as vendas no atacado foram de 103.686 unidades em janeiro, queda de 9,5% em relação ao janeiro do ano passado. Também foi registrada baixa de 5,2% nas vendas em relação a dezembro, quando 126.423 unidades foram comercializadas. A entidade apurou também que as exportações atingiram a marca de 8.307 unidades, crescimento de 46,1% em relação a janeiro de 2013. Fonte: Estadão  Add to Google
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Americano é enterrado com sua moto

Aposentado de 82 anos era apaixonado por uma Harley-Davidson, ano 1967 



A paixão de uma pessoa por sua máquina pode ultrapassar a barreira entre a vida e a morte. O corpo do americano Bill Standley foi enterrado junto de sua Harley-Davidson, ano 1967, na última sexta-feira.

Antes de morrer de câncer de pulmão, o aposentado de 82 anos manifestou seu desejo de ser enterrado dentro de uma caixa de acrílico, em cima de sua moto, com direito a capacete . Tanto que o "caixão" foi construído por seus dois filhos, especialmente para a ocasião. 

O corpo de Standley foi embalsamado com hastes metálicas para garantir que ele não caísse de cima da Harley. Até em sua lápide foi feito um desenho da moto preferida do americano. O enterro aconteceu no cemitério de Fairviw, no condado de Crawfor. Fonte: Estadão   Add to Google
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Número de motos em SP deve bater 1 milhão em fevereiro

No mês de fevereiro, a quantidade de motocicletas emplacadas na capital paulista deve bater a marca simbólica de um milhão de veículos. A projeção, tabulada pelo Estado, leva em conta a média de 2.760 motos novas colocadas em circulação a cada mês em 2013 - até outubro, havia na cidade 990 mil desses veículos registrados no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP), 28 mil dos quais nos dez primeiros meses do ano. 

A uma taxa anual de 3,6%, o número de motos cresce, em média, quase o dobro do que o de carros, que, entre 2011 e 2012, variou 1,9%, alcançando o patamar de 5,3 milhões de automóveis emplacados. 

Em ritmo de expansão, a categoria das motocicletas só perde para a das caminhonetes, que subiu 5,7% nos últimos dois anos, segundo o Detran-SP. Apesar disso, são restritas as políticas públicas voltadas à segurança do deslocamento das motos, que são o segundo tipo de veículo individual mais usado na cidade. 

Em 2013, a medida mais visível colocada em prática pela Prefeitura foi a criação de 103 bolsões para as motos pararem na frente dos carros enquanto aguardam o semáforo abrir. Instalado em grandes cruzamentos, como o das Avenidas Rebouças e Brasil, na zona oeste, o mecanismo "tem por objetivo melhorar a segurança de motociclistas e ciclistas em trânsito", informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). 

Para os motoboys, isso não é suficiente. "Não vejo política pública avançada para a motocicleta. O que a Prefeitura faz são coisas tímidas", diz Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindicato dos Motoboys (Sindimoto). Para ele, a gestão Fernando Haddad (PT) deveria fazer mais motofaixas em vez de desfazer as existentes, como a da Avenida Sumaré, desativada em novembro para a criação de uma faixa de ônibus. 

Acidentes. A Prefeitura informou que a ação foi tomada porque a motofaixa não reduziu os acidentes com motos e, sim, os aumentou em 152% entre 2006, quando foi implementada, e 2012. "Mas a maioria dos motoboys aprova e usa as faixas só de motos", diz Santos. A única motofaixa hoje é a da Rua Vergueiro. O Sindimoto pede a criação de mais desses dispositivos. 

Também pensa assim Fernando Aparecido de Souza, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte e Entregas Rápidas do Estado de São Paulo (Sedesp). "Essas faixas de retenção ajudaram bastante, mas é preciso ter mais motofaixas." 

Segundo ele, a maioria das novas motos emplacadas pertence a quem não trabalha diretamente com as motos, mas as usa para deslocamento. "A moto ser mais barata e rápida que o carro, o trânsito estar caótico e o transporte público ainda superlotado explicam a opção por esse tipo de veículo", diz Souza. 

Os motofretistas criticam ainda o estreitamento das faixas em avenidas como a 23 de Maio, após a criação das faixas exclusivas para ônibus. "Assim, fica inviável para o motociclista circular no corredor entre as faixas", afirma Santos. Para Flamínio Fichmann, urbanista e consultor em Engenharia de Tráfego, o poder público deveria vetar a circulação de motos por esses corredores. 

Em 2012, 438 pessoas morreram em acidentes com motos na cidade. Fonte: Estadão    Add to Google
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