Arrecadação com o seguro chega a R$ 2,7 bilhões
por Fábio Fabrini - Estado de Minas
O excesso de acidentes fez com que o preço do Seguro Obrigatório (DPVAT) para motocicletas disparasse. Só este ano, o reajuste aplicado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) foi de 38% e o valor, com impostos, chegou a R$ 280. Não por acaso, a inadimplência já é comum a 40% dos proprietários de moto. O presidente da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, Ricardo Xavier, propõe um cálculo diferente, para evitar que o problema aumente nos próximos anos.
Segundo ele, as indenizações a vítimas de acidentes com motos não deveriam ser pagas somente pela categoria. “Ao se fazer o cálculo, deve-se considerar que os veículos de duas rodas não se acidentam sozinhos. Os demais têm co-responsabilidade. Por isso, é perfeitamente possível que absorvam parte dos custos”, afirma, acrescentando que o ideal seria apenas uma amortização, e não um rateio das despesas. Se a sugestão alivia os motociclistas, significa uma cobrança mais alta dos demais condutores.
Xavier adianta que, no ano que vem, não deve haver aumento significativo para as motos, pois o percentual aplicado este ano, ao menos até o momento, “equilibrou as contas do DPVAT”. A arrecadação bruta com o seguro, nos primeiros seis meses de 2008, foi de R$ 2,7 bilhões. As sobras com o pagamento de indenizações – R$ 282,3 milhões – foram depositadas numa reserva, usada em caso de necessidade.
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O excesso de acidentes fez com que o preço do Seguro Obrigatório (DPVAT) para motocicletas disparasse. Só este ano, o reajuste aplicado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) foi de 38% e o valor, com impostos, chegou a R$ 280. Não por acaso, a inadimplência já é comum a 40% dos proprietários de moto. O presidente da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, Ricardo Xavier, propõe um cálculo diferente, para evitar que o problema aumente nos próximos anos.
Segundo ele, as indenizações a vítimas de acidentes com motos não deveriam ser pagas somente pela categoria. “Ao se fazer o cálculo, deve-se considerar que os veículos de duas rodas não se acidentam sozinhos. Os demais têm co-responsabilidade. Por isso, é perfeitamente possível que absorvam parte dos custos”, afirma, acrescentando que o ideal seria apenas uma amortização, e não um rateio das despesas. Se a sugestão alivia os motociclistas, significa uma cobrança mais alta dos demais condutores.
Xavier adianta que, no ano que vem, não deve haver aumento significativo para as motos, pois o percentual aplicado este ano, ao menos até o momento, “equilibrou as contas do DPVAT”. A arrecadação bruta com o seguro, nos primeiros seis meses de 2008, foi de R$ 2,7 bilhões. As sobras com o pagamento de indenizações – R$ 282,3 milhões – foram depositadas numa reserva, usada em caso de necessidade.
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Em discussão no tópico:
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