Motoqueiros são condenados por matar membros da própria gangue no Canadá
por BBC News
Disputa interna de poder levou à massacre de oito membros da gangue Bandidos em 2006.
Seis membros da gangue de motoqueiros Bandidos foram considerados culpados pela morte de oitos membros da mesma gangue, em 2006, por uma corte canadense, no pior caso de assassinato em massa na província de Ontário. O motivo do massacre teria sido uma disputa interna de poder entre duas bases.
A Bandidos é a segunda maior gangue de motoqueiros do mundo, atrás apenas da Hell's Angels, da Califórnia.
Os assassinos eram da facção da cidade de Winnipeg, onde a gangue estava subordinada à direção da base dos Estados Unidos. As vítimas eram da facção de Toronto, que contava com o apoio do braço escandinavo da gangue.
O júri demorou pouco mais de um dia para chegar ao veredicto que incluiu 44 condenações por assassinato doloso e 4 por assassinato culposo.
Os homens foram mortos a tiros em um celeiro na província de Ontário, depois de um deles, John "Boxer" Muscedere, ter sido traído por seu melhor amigo Wayne Kellestine.
Os corpos foram encontrados no dia 8 de abril de 2006, em três carros e um caminhão guincho perto da cidade de Shredden, a 14 quilômetros do celeiro.
Ironicamente, várias das vítimas - que eram suspeitas de assassinato em outro caso - estavam sob vigilância da polícia de Ontário apenas algumas horas antes de serem mortas.
Divisão
O motivo apontado para o massacre foi uma divisão interna entre as diferentes facções dos Bandidos no Canadá.
A facção de Toronto tinha apoio do braço escandinavo mas não era reconhecida pela chefia da gangue no Texas.
Peter Edwards, um jornalista canadense do Toronto Star e especialista no caso, falou sobre a organização da Bandidos: "Os motoqueiros da facção de Winnipeg, em Manitoba, eram protegidos pelos da de Toronto, mas não eram considerados membros plenos da gangue".
Os assassinos foram liderados por Michael Sandham, um ex-soldado e policial que se tornou presidente da facção de Winnipeg.
Atraídos para a morte
Os assassinos atraíram as vítimas para o celeiro dizendo que iam resolver a disputa. Quando a polícia chegou ao local, encontrou manchas de sangue e pedaços de carne humana entre os restos de uma festa de motoqueiros - garrafas de cerveja em uma mesa e bandeiras nazistas e confederadas na parede.
Kellestine e seus cinco companheiros foram presos. Eles foram julgados três anos depois.
A principal testemunha da acusação foi outro membro da gangue, conhecido apenas como MH, que depôs sobre os eventos que levaram ao massacre.
MH, da base de Winnipeg, disse que o plano original era expulsar os membros de Toronto da gangue, mas que Kellestine decidiu que seria preciso matá-los.
Com o massacre e a condenação dos assassinos, a gangue praticamente deixou de existir no Canadá.
Disputa interna de poder levou à massacre de oito membros da gangue Bandidos em 2006.
Seis membros da gangue de motoqueiros Bandidos foram considerados culpados pela morte de oitos membros da mesma gangue, em 2006, por uma corte canadense, no pior caso de assassinato em massa na província de Ontário. O motivo do massacre teria sido uma disputa interna de poder entre duas bases.
A Bandidos é a segunda maior gangue de motoqueiros do mundo, atrás apenas da Hell's Angels, da Califórnia.
Os assassinos eram da facção da cidade de Winnipeg, onde a gangue estava subordinada à direção da base dos Estados Unidos. As vítimas eram da facção de Toronto, que contava com o apoio do braço escandinavo da gangue.
O júri demorou pouco mais de um dia para chegar ao veredicto que incluiu 44 condenações por assassinato doloso e 4 por assassinato culposo.
Os homens foram mortos a tiros em um celeiro na província de Ontário, depois de um deles, John "Boxer" Muscedere, ter sido traído por seu melhor amigo Wayne Kellestine.
Os corpos foram encontrados no dia 8 de abril de 2006, em três carros e um caminhão guincho perto da cidade de Shredden, a 14 quilômetros do celeiro.
Ironicamente, várias das vítimas - que eram suspeitas de assassinato em outro caso - estavam sob vigilância da polícia de Ontário apenas algumas horas antes de serem mortas.
Divisão
O motivo apontado para o massacre foi uma divisão interna entre as diferentes facções dos Bandidos no Canadá.
A facção de Toronto tinha apoio do braço escandinavo mas não era reconhecida pela chefia da gangue no Texas.
Peter Edwards, um jornalista canadense do Toronto Star e especialista no caso, falou sobre a organização da Bandidos: "Os motoqueiros da facção de Winnipeg, em Manitoba, eram protegidos pelos da de Toronto, mas não eram considerados membros plenos da gangue".
Os assassinos foram liderados por Michael Sandham, um ex-soldado e policial que se tornou presidente da facção de Winnipeg.
Atraídos para a morte
Os assassinos atraíram as vítimas para o celeiro dizendo que iam resolver a disputa. Quando a polícia chegou ao local, encontrou manchas de sangue e pedaços de carne humana entre os restos de uma festa de motoqueiros - garrafas de cerveja em uma mesa e bandeiras nazistas e confederadas na parede.
Kellestine e seus cinco companheiros foram presos. Eles foram julgados três anos depois.
A principal testemunha da acusação foi outro membro da gangue, conhecido apenas como MH, que depôs sobre os eventos que levaram ao massacre.
MH, da base de Winnipeg, disse que o plano original era expulsar os membros de Toronto da gangue, mas que Kellestine decidiu que seria preciso matá-los.
Com o massacre e a condenação dos assassinos, a gangue praticamente deixou de existir no Canadá.
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