Em SP, motofaixa da Vergueiro começa a funcionar hoje
por AE - Agência Estado
A faixa exclusiva para motos que vai do centro da capital paulista à região do Ibirapuera, na zona sul, começou a funcionar hoje, às 6 horas. Fazendo o trajeto entre a Avenida Lins de Vasconcelos e a Praça João Mendes, seguindo pela Rua Vergueiro e a Avenida Liberdade, a chamada motofaixa tem 3,5 quilômetros de extensão de ambos os lados.
A obra foi entregue com três meses de atraso - o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes, havia informado que a inauguração ocorreria em março. A motofaixa foi criada para ser um corredor de motos alternativo à Avenida 23 de Maio. A Prefeitura já anunciou que vai aguardar um período de adaptação de até 90 dias. Depois, vai proibir a circulação de motos na avenida entre o antigo prédio do Detran e a Praça das Bandeiras.
O motivo para a proibição é a tentativa de aumentar a segurança no trânsito, uma vez que no ano passado a 23 de Maio foi a segunda via mais perigosa para os motociclistas, com um índice de 22,5 acidentes por quilômetro - a mais perigosa é a Marginal do Tietê (24,3). Os números da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apontam que 1,3 mil motociclistas utilizam a 23 de Maio em cada um dos horários de pico. Todo esse fluxo deve ser direcionado para a faixa.
O presidente do Sindicato dos Motociclistas de São Paulo (Sindimoto), Aldemir Martins, o Alemão, afirma que a entidade vai recorrer à Justiça. "Obrigar uma pessoa a utilizar uma motofaixa porque proibiu a circulação em outra via é absurdo", diz. Ele critica a faixa da Vergueiro, afirmando que a via tem muitos semáforos e passa por locais com muitos pedestres. "Tem de ser em um corredor expresso, como a Radial e a Teotônio Vilela, para reduzir os acidentes."
Já o Sindicato dos Mensageiros de São Paulo tinha concordado com a proibição, mas após circular pela pista, o presidente da entidade, Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, acha que tanto o prazo para a proibição começar quanto a restrição precisam ser revistos. Entre as críticas de Santos estão os pontos de entrada e saída da motofaixa. "Dificilmente a motofaixa vai comportar o tráfego da 23."
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A faixa exclusiva para motos que vai do centro da capital paulista à região do Ibirapuera, na zona sul, começou a funcionar hoje, às 6 horas. Fazendo o trajeto entre a Avenida Lins de Vasconcelos e a Praça João Mendes, seguindo pela Rua Vergueiro e a Avenida Liberdade, a chamada motofaixa tem 3,5 quilômetros de extensão de ambos os lados.
A obra foi entregue com três meses de atraso - o secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes, havia informado que a inauguração ocorreria em março. A motofaixa foi criada para ser um corredor de motos alternativo à Avenida 23 de Maio. A Prefeitura já anunciou que vai aguardar um período de adaptação de até 90 dias. Depois, vai proibir a circulação de motos na avenida entre o antigo prédio do Detran e a Praça das Bandeiras.
O motivo para a proibição é a tentativa de aumentar a segurança no trânsito, uma vez que no ano passado a 23 de Maio foi a segunda via mais perigosa para os motociclistas, com um índice de 22,5 acidentes por quilômetro - a mais perigosa é a Marginal do Tietê (24,3). Os números da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) apontam que 1,3 mil motociclistas utilizam a 23 de Maio em cada um dos horários de pico. Todo esse fluxo deve ser direcionado para a faixa.
O presidente do Sindicato dos Motociclistas de São Paulo (Sindimoto), Aldemir Martins, o Alemão, afirma que a entidade vai recorrer à Justiça. "Obrigar uma pessoa a utilizar uma motofaixa porque proibiu a circulação em outra via é absurdo", diz. Ele critica a faixa da Vergueiro, afirmando que a via tem muitos semáforos e passa por locais com muitos pedestres. "Tem de ser em um corredor expresso, como a Radial e a Teotônio Vilela, para reduzir os acidentes."
Já o Sindicato dos Mensageiros de São Paulo tinha concordado com a proibição, mas após circular pela pista, o presidente da entidade, Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, acha que tanto o prazo para a proibição começar quanto a restrição precisam ser revistos. Entre as críticas de Santos estão os pontos de entrada e saída da motofaixa. "Dificilmente a motofaixa vai comportar o tráfego da 23."
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