Em SP, sinalização falha esvazia nova pista da Marginal
por AE - Agência Estado
As novas pistas da Marginal do Tietê, em São Paulo, inauguradas no fim de março, estão subutilizadas. Motoristas preferem andar pelas antigas faixas da pista local, sobrecarregando-as, a se aventurar na recém-construída pista central (ou auxiliar), com medo de errar saídas ou perder retornos por conta da má sinalização e da falta de orientação ao longo da via.
No dia 26 de novembro, uma sexta-feira, o Jornal da Tarde observou e fotografou o movimento de veículos nos dois sentidos da Marginal, às 8 horas e às 17 horas, de cima das Pontes da Casa Verde, Freguesia do Ó e Vila Guilherme. Ficou explícito que a "Marginal do meio" passa parte do dia praticamente vazia, enquanto as pistas expressa e local acumulavam mais carros, causando até congestionamentos.
Para a promotora de Justiça Maria Amélia Nardy Pereira, da Promotoria de Habitação e Urbanismo do Ministério Público Estadual (MPE), os problemas na Marginal do Tietê são resultado "da forma apressada como a obra, que custou até agora R$ 1,8 bilhão, foi feita, a toque de caixa, mal planejada e com caráter eleitoreiro", diz. "Quem se aventurar nas novas pistas vai descobrir que elas continuam sem a sinalização adequada."
A combinação de acessos às três pistas pode confundir os motoristas. Uma pessoa que chega a São Paulo pela Rodovia Castelo Branco e pretende seguir pela Ponte do Limão, por exemplo, só poderá usar a pista expressa até passar embaixo da Ponte da Freguesia do Ó, a cerca de 3,5 quilômetros do destino.
Procurada, a Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), responsável pela contratação da obra de ampliação da Marginal, não se manifestou. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que, após a inauguração da pista central, houve "uma melhora de 58% na fluidez" na Marginal do Tietê. Ainda segundo a CET, a "lentidão média registrada nos horários de pico de janeiro a outubro é de 99,3 quilômetros - a mais baixa registrada desde 2007, que era de 104,3 quilômetros".
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As novas pistas da Marginal do Tietê, em São Paulo, inauguradas no fim de março, estão subutilizadas. Motoristas preferem andar pelas antigas faixas da pista local, sobrecarregando-as, a se aventurar na recém-construída pista central (ou auxiliar), com medo de errar saídas ou perder retornos por conta da má sinalização e da falta de orientação ao longo da via.
No dia 26 de novembro, uma sexta-feira, o Jornal da Tarde observou e fotografou o movimento de veículos nos dois sentidos da Marginal, às 8 horas e às 17 horas, de cima das Pontes da Casa Verde, Freguesia do Ó e Vila Guilherme. Ficou explícito que a "Marginal do meio" passa parte do dia praticamente vazia, enquanto as pistas expressa e local acumulavam mais carros, causando até congestionamentos.
Para a promotora de Justiça Maria Amélia Nardy Pereira, da Promotoria de Habitação e Urbanismo do Ministério Público Estadual (MPE), os problemas na Marginal do Tietê são resultado "da forma apressada como a obra, que custou até agora R$ 1,8 bilhão, foi feita, a toque de caixa, mal planejada e com caráter eleitoreiro", diz. "Quem se aventurar nas novas pistas vai descobrir que elas continuam sem a sinalização adequada."
A combinação de acessos às três pistas pode confundir os motoristas. Uma pessoa que chega a São Paulo pela Rodovia Castelo Branco e pretende seguir pela Ponte do Limão, por exemplo, só poderá usar a pista expressa até passar embaixo da Ponte da Freguesia do Ó, a cerca de 3,5 quilômetros do destino.
Procurada, a Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), responsável pela contratação da obra de ampliação da Marginal, não se manifestou. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que, após a inauguração da pista central, houve "uma melhora de 58% na fluidez" na Marginal do Tietê. Ainda segundo a CET, a "lentidão média registrada nos horários de pico de janeiro a outubro é de 99,3 quilômetros - a mais baixa registrada desde 2007, que era de 104,3 quilômetros".
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