terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Motos na mira: blitze já recolhem 1.200 por mês

por Renato Machado - O Estado de S.Paulo

Em reunião com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Álvaro Camilo, o secretário dos Transportes, Marcelo Cardinale Branco, solicitou ajuda para reduzir a quantidade de acidentes e mortes de motociclistas no trânsito. A resposta foi a promessa de intensificar a fiscalização de motos em situação irregular ou em péssimas condições. E a média de recolhimento de motos irregulares, que era em torno de 1,5 mil por ano, passou para 1,2 mil por mês em janeiro - as motos representam 12% da frota, que deve chegar a 7 milhões de veículos neste ano.

"Nós estamos trabalhando para reduzir a quantidade de acidentes com motos, mas se chegou a um nível em que era preciso mais do que ações de trânsito. Por isso solicitamos ajuda do CPTran, pois os policiais têm competência para fiscalizar os veículos e os condutores", diz o diretor de administração da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), coronel Alberto Reis.

Ele cita como exemplos de itens que a CET não pode fiscalizar o licenciamento em dia das motos e a situação dos pneus (se estão carecas) ou se há problemas que proíbam a sua circulação. Por isso, o CPTran começou a fazer operações frequentes nos acessos dos principais corredores da cidade. Na última delas, na sexta-feira, dezenas de motos foram recolhidas na Rua Ijuí, um dos acessos da Avenida 23 de Maio, na zona sul de São Paulo.

Além das multas de atribuição do Município (as infrações de trânsito, que também são fiscalizadas pela CET), a volta do CPTran reforçou a fiscalização das regras de competência do Estado - como as situações legais dos veículos e motoristas. Foram aplicadas 30,8 mil autuações desse tipo no ano passado - cerca de 170 por dia.

Nesse caso, as infrações campeãs foram, respectivamente, falta de licenciamento do veículo, falta de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), não portar documentos exigidos por lei, CNH vencida há mais de 30 dias e falta de equipamentos obrigatórios nos veículos.

Apesar de o foco ser o trânsito, policiais do CPTran também realizaram ações de combate à criminalidade. "Prioritariamente, pela Constituição, temos de fazer um policiamento ostensivo. Então não tenha dúvida de que, se um policial vir alguém correndo ali após cometer um delito, ele vai atrás", diz o capitão Paulo Sérgio Oliveira, do CPTran. Nos poucos mais de seis meses de operação, o CPTran capturou 44 foragidos e outras 515 pessoas foram presas em flagrante - incluindo por desrespeito à lei seca. Também foram apreendidas nesse período 15 armas e 8 quilos de maconha.  Add to Google
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Motociclistas reclamam de "tachões" instalados em Copacabana

por Ronaldo Braga

Rio - A Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro, através de seu presidente, vai entrar com uma ação, junto ao Ministério Publico Estadual, contra a prefeitura do Rio de Janeiro, pedindo a retirada dos tachões, visando a segurança dos motociclistas em transito, instalados na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. A Prefeitura autorizou a colocação de "tachões", com altura superior ao perfil dos pneus das motocicletas, na divisória das pistas da avenida em Copacabana.

- Vamos ter muitos acidentes decorrentes de quedas dos motociclistas que por lá transitarem com suas motocicletas, seja a lazer ou a trabalho - disse o presidente Aloísio Braz.

Segundo ele, a grande razão da mobilidade das motocicletas em transito, é trafegar pelos corredores e, caso aconteça uma fechada, a única saída seria desviar para direita.

- O tachão vai derrubar muita gente. Não existe espaço entre eles, para passarmos, como também sua altura é incompatível, resultando uma queda e possivelmente indo cair em baixo de algum ônibus. Mais uma vez a Prefeitura do Rio de Janeiro, sem um estudo de viabilidade técnica, efetua uma obra, sem ouvir as associações representativas, e em nosso caso específico consideramos esta obra uma morte anunciada - disse ele.  Add to Google
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Fabricante Victory Motorcycles tem crescimento de 100% de suas motos em 2010 nos EUA

por Site da RevistaMotoAction.com.br

Os números não mentem. No terceiro trimestre do ano passado a Victory registrou 20,1 milhões de dólares em vendas. Isso significa um aumento de 116%, mais que o dobro dos US $ 9,3 milhões em vendas do mesmo trimestre de 2009.

As vendas na América do Norte aumentaram mais de 50% no terceiro trimestre de 2010, enquanto as vendas fora dos Estados Unidos cresceram 100% no mesmo período, de acordo com a empresa-mãe da Victory, a Polaris Industries.

Essa marca significa o quarto trimestre consecutivo de aumento de vendas e market share. Muito desse sucesso, diz um representante da Victory, é resultado da crescente demanda por seus modelos Cross Roads e Cross Country. Em comparação com as principais marcas vendidas nos EUA, a Victory vem tendo um crescimento preocupante para a concorrente Harley Davidson e até mesmo para a gigante Honda. Esse aumento significativo nas vendas, independentemente da quota de mercado, quando tantos outros continuam a lutar sem obter os mesmos resultados, não deixa de ser uma ótima notícia para o mundo das duas rodas. Add to Google
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