sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CET cria 'puxadinhos' azuis para calçadas de SP

por AE - Agência Estado

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começou a testar uma solução barata e rápida para estender a área das calçadas: pintar o asfalto com tinta azul. O objetivo é diminuir a distância da travessia dos pedestres em curvas e cruzamentos movimentados de São Paulo. Um projeto-piloto foi feito nesta semana na esquina da Rua Capitão Salomão, na frente do Largo do Paiçandu, no centro.

Segundo a CET, os motoristas que desrespeitarem a nova área serão multados. A infração é considerada gravíssima, rende R$ 574,61 de multa e sete pontos na carteira de habilitação.

Delimitada por uma faixa branca e 17 balizadores cilíndricos de plástico, a área azul começa na sarjeta e termina no meio da rua, adicionando cerca de 50 metros quadrados de espaço exclusivo para quem está a pé. Essa calçada improvisada permite a travessia em menos tempo em um ponto da via sem semáforos. A ideia foi trazida de Nova York.

Após duas semanas de pesquisas, que incluem entrevistas com os pedestres e avaliação do respeito dos motoristas à novidade, técnicos da CET decidirão se vão implantar o ?puxadinho? azul em outros pontos da cidade. As próximas esquinas que devem recebê-lo são a da Rua Boa Vista com a Ladeira Porto Geral, a da Rua Quirino de Andrade com o Largo da Memória, ambas no centro, e a das Ruas Pedroso de Moraes e Morás, em Pinheiros, na zona oeste. Vias ao lado da Praça da Sé também podem ganhar a novidade.  Add to Google
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Vamos aos fatos... Ou outros fatos...

Estatística é uma ciência muito estranha, dependendo de onde se pega o histórico, pode-se chegar a qualquer lugar.

Mortes no trânsito: SP mata menos.
Motociclistas: Aumento de 258%

LUIZ FLÁVIO GOMES*
Fábio Soares**

Os números absolutos de mortes podem levar a uma impressão errada sobre a violência no trânsito. O Estado de São Paulo concentra, de longe, a maior quantidade de óbitos nas vias e estradas. Levando-se em consideração o total de veículos, no entanto, a taxa paulista, embora exorbitante, é a menor do Brasil. Ou seja: proporcionalmente São Paulo mata menos no trânsito.

Ao cruzar dados do IBGE, Denatran e Datasus, o Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes levantou que São Paulo teve 42 mortes para cada 100 mil veículos em 2008. Em números absolutos, são 7.499 falecimentos. O Rio Grande do Sul tem o segundo desempenho proporcional menos ruim: 48 mortes. No Maranhão, na parte inferior da tabela, foram 204 óbitos por 100 mil veículos. É o Estado com o pior quadro. Piauí, com 191, Alagoas, 174, e Pará, 152, vem na sequência.

Se em vez de 100 mil veículos, mudarmos a relação para 100 mil habitantes, a taxa de mortes no trânsito de São Paulo continua entre as mais baixas do país: 18. Mato Grosso e Tocantins, com 36, lideram esse ranking. As menores proporções, nesse caso, são as amazônica e baiana, com 11 e 12 mortes para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

A explosão da frota nacional de motos ajuda, em parte, a entender taxas tão altas. O motociclista é o tipo de vítima fatal que mais aumentou nas estatíticas recentes. De 2000 a 2008, enquanto houve elevação de 32% na quantidade de mortes nas vias públicas de uma maneira geral, entre os motociclistas o índice subiu 258% no mesmo período. Em números absolutos, os pedestres ainda são as principais vítimas.

A frota nacional de motos passou de 3,9 milhões em 2000 para 16,3 milhões no ano passado, segundo dados do Denatran. Em São Paulo, em igual período, o número de motos subiu 345%, de 1,1 milhão para 3,8 milhões. No Maranhão, disparou 649%, de 65 mil para 422 mil. Novamente, apesar da grandeza dos algarismos paulistas, em alguns quesitos do trânsito outros Estados apresentam percentuais bem maiores.

Seja, no entanto, em São Paulo ou no Maranhão, o certo é que nenhum Estado nem mesmo o Governo Federal nunca desenvolveu um amplo e profundo programa de prevenção de acidentes viários. A década de 2011 a 2020 foi eleita pela ONU como a década da prevenção de acidentes viários. É chegada a hora de um plano decenal nessa área. Ainda não temos os números consolidados, mas já ultrapassamos (seguramente) a marca das 40 mil mortes por ano (mais de 130 por dia). É uma calamidade que necessita da atenção de todos. Até porque, são mortes evitáveis. Basta colocar em funcionamento a fórmula EEFPP: Educação, Engenharia (nos carros, nas estradas, nas ruas etc.), Fiscalização, Primeiros socorros e Punição.

Acidentes. Um aspecto curioso é que o crescimento da frota paulistana não significou aumento de mortes no trânsito. A cidade de São Paulo vem registrando queda contínua nos últimos anos. Em 2009, ano do último levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), foi registrada na capital a menor taxa de morte dos últimos 22 anos: 1.382 casos, número 54%2 menor do que os 2.981 de 1987.

O grande aumento da frota de veículos da cidade de São Paulo se deve mais ao crescimento explosivo da frota de motocicletas do que propriamente dos automóveis. Entre 2000 e 2010, enquanto a frota de automóveis aumentou 27%, a frota de motocicletas cresceu 136%.

Segundo a ABRACICLO, a frota brasileira de motocicletas cresceu 409% de 2000 a 2010. O Nordeste é a região que, atualmente, apresenta o maior crescimento, com expansão de 540% no número de motos na última década. Porém, o Sudeste ainda é a região com o maior número de motocicletas em circulação, respondendo por 41% da frota nacional (6.796.229), com expansão de 340% no período.

Quem deveria fazer não faz!!

Nos últimos 10 anos, o Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset) arrecadou mais de R$ 2,73 bilhões para serem investidos em programas de educação para o trânsito, mas, em vez de cumprir a norma prevista desde a criação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), converteu só 41,59% em ações específicas, sendo parte do restante – R$ 1,6 bilhão – usado pela União para cobrir o superávit primário.

É... estatística é isto... depende de onde se começa a ler e a se escrever.

Eu adoro estatística.

Abraços e boas estradas.

CS CÔRTES
MG CBZEIROS DO RJ - FILIADO FMCRJ
MASTER BRAZIL RIDER´S - NITERÓI/RJ Add to Google
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Atendimento de acidentes de moto cresce 150% em SP

por SOLANGE SPIGLIATTI - Agência Estado

O atendimento a vítimas de acidentes envolvendo motocicletas aumentou 150% em dez anos na capital paulista, segundo levantamento do Hospital das Clínicas de São Paulo, que acaba de lançar propostas para reduzir o número de ocorrências. Segundo o relatório do HC, os atendimentos pré-hospitalares feitos pelo grupo de resgate do Corpo de Bombeiros a vítimas de acidentes com motocicletas aumentaram 148,6% no município de São Paulo. Em 2010 foram 18.081 ocorrências, contra 7.271 atendimentos realizados em 2001.O aumento maior foi verificado no segundo semestre. A média de ocorrências no segundo semestre foi 56% maior do que o verificado no primeiro. Nos seis últimos meses do ano, a média foi de 8.896 atendimentos.

O Hospital das Clínicas elaborou um estudo com propostas que visam à redução do número de acidentes envolvendo motos. A ação é resultado do I Fórum Saúde e Trânsito, promovido em junho pelo hospital. Entre as propostas estão a inclusão de formação de direção defensiva e exame de habilitação adequado às condições de trânsito que serão enfrentadas pelos motociclistas, com maior rigor na primeira habilitação. O HC também sugere a criação de categorias de habilitação de motociclistas.  Add to Google
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Uma novata explorando a lendária Rota 66

por Bruna Tiussu - O Estado de S. Paulo

Após incontáveis passeios acomodada na garupa, com o capacete do marido tampando a visão do percurso e espaço limitadíssimo para levar o que gostaria, a advogada Jacqueline Hochberg buscou sua liberdade de viajante. Matriculou-se em uma autoescola e, enquanto praticava aulas de direção para motos, estudava os detalhes da lendária Rota 66 americana. Pois sua estreia no comando das duas rodas teria de ser em grande estilo.

Em setembro de 2010 - também para celebrar seus 40 anos -, com carteira de habilitação em mãos, Jacqueline e Carlos voaram para Los Angeles. Foi lá que compraram material necessário para a viagem: bota, jaqueta, luva e rádio. Itens que, somados à bagagem, renderam 25 quilos em cada uma das duas Harley Davidson alugadas.

"No começo fiquei travada. Aquelas enormes highways, o peso da moto, as placas em milhas", lembra. A novata passou ilesa no primeiro dia. Foi só no segundo que estreou nos tombos: cinco no total. "Cai em frente ao Bagdad Café, já na Rota 66. Um monte de gente me ajudou, foi super-rápido." Mal sabia ela que perrengue mais sério estava por vir, ainda naquele dia. Após pilotar horas seguidas pelo deserto de Mojave, sentiu dor na perna. "Minha coxa estava toda vermelha, cheia de bolhas. Era uma queimadura gigante por causa da proximidade do motor e do calor de 40 graus de lá", conta. O jeito foi se abastecer de pomadas e ataduras e seguir em frente.

Roteiro. A aventura começou com um pré-roteiro elaborado pelo próprio casal. E a consciência de que esta era uma viagem diferente. "A ideia era curtir a estrada, aproveitar o que ela tem. Desde os motéis para passar as noites até restaurantes e lanchonetes que víamos no caminho."

Mas nada era tão rígido que impedisse alterações de última hora. Sugestões de moradores locais os fizeram mudar o trajeto. Ao invés de irem até Santa Fé e retornarem contornando a fronteira do México, optaram por seguir ao norte, para visitar o tão falado Monument Valley, na fronteira entre o norte do Arizona e o sul de Utah. Para Jacqueline, uma decisão acertada. "Um dos lugares mais lindos que já vi. Como fica isolado, talvez nunca tivéssemos como voltar lá".

Dali ainda seguiram para Las Vegas e, depois de 16 dias na estrada e 3.800 quilômetros rodados, retornaram a Los Angeles. Com a sensação de liberdade exacerbada e muita história para contar.

DICAS ÚTEIS:

Kits: leve um de primeiros socorros e outro com ferramentas para eventuais problemas na moto
Comida: frutas secas saciam a fome; tenha sempre muita água
Bandana: é bom molhá-la e colocar no pescoço - alivia o calor no deserto
Físico: pernas, abdômen e costas fortes ajudam a suportar a posição Add to Google
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Turismo de aventura: À flor da pele

por Bruna Tiussu - O Estado de S. Paulo

Mochila nas costas, mapa nas mãos e pé na estrada. Ou, quem sabe, bagagem na bicicleta, moto, caiaque, motorhome... Se a palavra férias faz pipocar na sua cabeça ideias de roteiros para explorar cantos do mundo de forma menos convencional, pode ser que esta seja a hora certa de investir em uma viagem, digamos, mais desafiadora.

A ideia é testar limites, e não correr riscos. Por isso, iniciantes no turismo aventureiro garantem o sucesso da empreitada seguindo passos, dicas e sugestões de quem já fez história por aí.

Quer conquistar territórios pilotando uma moto? A enigmática Rota 66 ainda fascina os viajantes. Ou aposte na América do Sul, destino de tantos motoqueiros. Há os que contornam as Cordilheiras ou vão sentido norte, até Machu Picchu. Se o seu negócio são as duas rodas, mas as de uma bike, França, Itália e Suíça têm as melhores rotas. Estrutura na beira da estrada e sinalização também atraem cicloturistas para Austrália e Nova Zelândia.

A Oceania também lidera - ao lado dos Estados Unidos - a lista de locais que têm como tradição viagens em motorhome. A cultura refletida em rodovias exemplares, pontos de parada e agências de aluguel dão ânimo para novatos provarem a experiência.

No Brasil, é o litoral quem convida a um tour diferente. Rotas de caiaque oceânico pipocam na costa do país todo, mas não é preciso ir longe para testar as primeiras remadas: Ilhabela, Ilha Grande, Paraty, Ilha do Mel. Todos com garantia de lindas paisagens e aventura de sobra.

Para instigar ainda mais futuros aventureiros, contamos aqui a história de quatro viajantes que, recentemente, realizaram seu sonho turístico. Com emoções à flor da pele, foram lá e experimentaram. E comprovaram que os desafios não são tão difíceis quanto parecem. Add to Google
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Multa por desrespeito a pedestre deve ser estendida para toda SP em um mês

por Marcela Gonsalves e Renato Machado - estadão.com.br

SÃO PAULO - O secretário dos Transportes, Marcelo Branco Cardinale, afirmou nesta segunda-feira, 8, que a aplicação de multas para os motoristas que desrespeitam pedestres deve ser estendida para toda a cidade em cerca de um mês.

Hoje, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começou a intensificar a fiscalização, mas apenas na região central e Avenida Paulista, as primeiras a receber os orientadores de travessia do Programa de Proteção ao Pedestre, lançado em 11 de maio.

Até o final da tarde, o Corpo de Bombeiros atendeu 14 ocorrências de atropelamento. A ação foca três enquadramentos do Código de Trânsito Brasileiro: deixar de dar preferência aos pedestres sobre a faixa de segurança, não dar preferência quando as pessoas a pé não terminaram de atravessar uma rua (mesmo que o semáforo para carros já esteja aberto) e não dar a preferência aos pedestres quando o motorista vira em uma rua transversal.

Os dois primeiros casos são infrações gravíssimas com multa de R$ 191,53 e perda de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação. A última é infração grave, com multa de R$ 127,69 e rende 5 pontos na CNH.

A companhia tem hoje 154 agentes fiscalizando o trânsito, divididos em três turnos ao longo do dia. Alguns deles, além de autuar os condutores que desrespeitarem a faixa de travessia, estão também em outras atividades, como fiscalização de zona azul.



Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,multa-por-desrespeito-a-pedestre-deve-ser-estendida-para-toda-sp-em-um-mes,755740,0.htm Add to Google

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