sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dona da Kasinski investe em nova fábrica e atrai fornecedores da China

por Cleide Silva - O Estado de S.Paulo

A CR Zongshen, que em 2009 comprou a brasileira Kasinski, está construindo em Manaus um centro industrial que vai abrigar, além de uma nova fábrica, com capacidade para 180 mil motocicletas ao ano, um grupo de fornecedores para operar em sistema modular. Três empresas da China já confirmaram unidades para produzir chassis, assentos e peças plásticas, hoje importadas. Fabricantes de outras peças estão em negociação.

O grupo espera, com isso, adquirir localmente 45% das peças usadas na produção. Hoje, compra no máximo 20% de empresas instaladas no País e o restante traz principalmente da China, onde a Zongshen produz 2 milhões de motos anualmente. "Vamos adotar no Brasil o mesmo sistema de clusters usado na China, com fabricantes de componentes instalados ao lado da fábrica", diz Claudio Rosa Junior, presidente da CR Zongshen.

O engenheiro brasileiro Rosa Junior, dono da CR Motors, e a chinesa Zongshen têm parceria de 50% cada na CR Zongshen, que se instalou em Manaus após comprar a empresa do empresário Abraham Kasinsky. O grupo manteve a marca nas motos e na fachada das concessionárias.

O centro industrial ficará pronto em 2013. Está sendo erguido em área própria, para onde a linha atual de montagem, que funciona em prédio alugado, será transferida. Outra fábrica será inaugurada no segundo semestre em Sapucaia (RJ) e concentrará a produção de motos e bicicletas elétricas. A unidade se chamará ePower e terá capacidade para 20 mil veículos ao ano. "Vamos produzir três modelos de motos elétricas e dois de bicicletas", informa Rosa Junior.

Até agora, a CR Zongshen investiu US$ 80 milhões (R$ 130 milhões), montante modesto para as ambições do grupo, que este ano quer vender 70 mil veículos no atacado (para as lojas), ante 23,7 mil em 2009. Rosa Junior diz que mais R$ 50 milhões serão gastos este ano em marketing.

Pelos dados de registro de licenciamentos, usados para medir as vendas ao consumidor, a Kasinski encerrou 2010 com 14.435 unidades, quase 70% a mais que no ano anterior.

A Honda, líder do mercado com 77% de participação nas vendas, cresceu 19% (1,39 milhão de unidades). A Yamaha teve aumento de 11,3% (217 mil), enquanto a Suzuki teve queda de 32,7% (55,7 mil), a Dafra caiu 23,6% (49,9 mil) e a Sundown, 58% (16,2 mil), segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave). O mercado total consumiu 1,8 milhão de motos, 12% a mais que em 2009. A projeção para este ano é de 2 milhões de motos.

Rosa Junior afirma que os chineses estão interessados em ampliar negócios no Brasil. "O objetivo é transformar o País em base exportadora para as Américas". A unidade local deverá abastecer países da América do Sul que hoje importam da China. Para dar suporte ao mercado interno, os bancos chineses estão dispostos a criar mecanismos de financiamento ao consumidor "com dinheiro da China", diz.

A Kasinski tem 12 modelos à venda, sendo sete chineses, com até 250 cm³, da Zongshen, e cinco modelos mais potentes, da coreana Hyosung. O carro chefe da marca deve ser a Comet 150, lançada em dezembro. Custa R$ 5.790 e tem três anos de garantia. No primeiro ano, o consumidor também tem direito a seguro contra roubo e assistência 24 horas da Porto Seguro.

Eletricidade. A Kasinski também já tem à venda uma moto elétrica, a Prima 2000, que custa R$ 5.290. O modelo pode ser abastecido na tomada comum. Uma carga completa leva de quatro a cinco horas e garante autonomia de 50 km. Pelos cálculos da empresa, a carga completa custa R$ 1,10. Para percorrer o mesmo trajeto com gasolina o consumidor gasta R$ 6. A bateria dura um ano e uma nova custa R$ 600. Rosa Junior admite que o Brasil precisa desenvolver infraestrutura para veículos elétricos. "Somos os precursores e pagamos um preço por isso."

A CR Zongshen trouxe da China uma pequena central de abastecimento que armazena energia solar e pode carregar três motos simultaneamente. A ideia é instalar algumas centrais em concessionárias e postos de combustível, em parceria com companhias energéticas.  Add to Google
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Bandido morre ao roubar moto de guarda civil em SP

por Agência Estado

Um criminoso morreu e outro conseguiu fugir após a dupla roubar a moto de um guarda civil de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O assalto ocorreu na Rua Porto da Folha, em Cidade Patriarca, na zona leste da capital paulista, por volta da 20h30 de ontem.

Luiz Antonio Ramos Bonifácio, de 35 anos, e um segundo assaltante tomaram alguns objetos e a moto do guarda civil, mas não perceberam que ele estava armado. No momento em que os assaltantes já estavam sobre a moto e iniciavam a fuga, o guarda civil atirou, acertando Bonifácio, o garupa, que morreu a caminho do hospital da Vila Nhocuné. O outro assaltante fugiu levando a moto. O caso foi registrado no 10º Distrito Policial, da Penha.  Add to Google
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Voluntários praticam motocross para levar ajuda às vítimas no RJ

por BBC Brasil

Centenas de voluntários têm ajudado a socorrer os atingidos pelas fortes chuvas na região serrana do Rio. São pessoas de todas as profissões, como médicos, enfermeiros e até praticantes de motocross, que ajudam a abrir caminhos em locais em que veículos normais não chegam.

Pelas ruas de Teresópolis, junto das ambulâncias, das viaturas da polícia e dos carros de bombeiros, também é marcante a presença desses ciclistas. São dezenas deles.

Um destes voluntários é o vendedor Vinícius Rangel, 34 anos, morador da cidade que já participou de inúmeras competições de enduro de regularidade, como o Rally dos Sertões.

É essa experiência em percorrer trilhas de moto faz com que os amantes deste esporte sejam úteis em situações como a da serra do Rio.

"A gente passa em lugares onde nem cavalo passa, nem helicóptero alcança", afirma Rangel. Segundo o voluntário, o caminho que leva a comunidades isoladas na localidade de Santa Rita foi aberta por motoqueiros, que andaram mata adentro e, munidos de facões, abriram uma picada para chegar aos desabrigados.

Além disto, os motoqueiros conseguem levar alimentos, água e remédios para as vítimas dos deslizamentos. Rangel não sabe

precisar quantos praticantes de enduro estão trabalhando em Teresópolis, mas ele diz que muitos deles são de outras cidades do Estado do Rio.

"Isso não tem preço pra gente", afirma o voluntário. "Isso é ajuda humanitária, um ajuda o outro."

Mudança de rota

Já o médico Tiago Santos, de 34 anos, veio de longe. Ele está em Teresópolis com uma equipe com mais três pessoas - um paramédico e dois motoristas - todos são da cidade de Sobral, no Ceará, e trabalham em uma empresa especializada em emergências médicas e remoção de pacientes.

Eles deixaram o Ceará em direção ao Rio em uma UTI móvel, transportando uma paciente que precisava de cuidados médicos específicos. Ao saber da situação na serra fluminense, Santos sugeriu ao presidente da empresa que ele e sua equipe fossem para lá, trabalhar como voluntários. O chefe aceitou, e todos foram para Teresópolis.

Santos é gaúcho, se formou em Medicina no Pará e se mudou para Sobral depois de formado. Ele afirma que está acostumado com o trabalho de voluntário. "Quando morei no Pará, fazia atendimentos na ilha de Marajó, em locais sem água e sem luz", disse à BBC Brasil.

A empresa para a qual Santos trabalha também já atuou em outros casos, como nas enchentes que atingiram Pernambuco em 2010.

As tarefas do voluntário Marcos Habib vão de servir de vigia em abrigos até consolar os desalojados

Vacinas

No bairro de Granja Florestal, em Teresópolis, ele realiza um atendimento clínico básico à população, fazendo diagnósticos e prescrevendo remédios. Ele atendeu mais de 15 pacientes entre a manhã e o início da tarde desta segunda-feira.

Segundo o médico, nenhum dos casos que ele viu era muito grave. O pior foi uma mulher com uma crise de asma, que foi colocada para repousar e receber soro. Além do atendimento clínico, a equipe do Ceará também ajuda na aplicação de vacinas, com a antitetânica.

Já a UTI móvel está em trabalho constante na região de Teresópolis. Na tarde desta segunda, ela foi acionada para buscar pessoas que estavam isoladas no bairro de Campo Grande. Santos afirma que, em casos mais graves, o veículo leva os pacientes para hospitais na capital.

Santos ainda não tem ideia de quando vai voltar para casa. O voluntário diz que, para dormir, se acomodará junto de sua equipe em locais cedidos pela Secretaria Municipal de Saúde. Vigia e consolo

"A palavra 'não' inexiste no meu vocabulário", diz o jornalista e professor de Teologia Marcos Habib, 21 anos. Morador de Teresópolis, ele atua como voluntário em diversas tarefas - desde carregar caminhões com mantimentos, chamar patrulhas pelo rádio, servir de vigia noturno em abrigos e até consolar os desalojados.

Habib afirma que "não havia chance" de ele não trabalhar como voluntário na ajuda às vítimas de Teresópolis. Segundo o jornalista, se Teresópolis tivesse sido poupada e a tragédia só ocorresse em outras cidades, ele também iria, sem titubear.

"Já me peguei chorando algumas vezes aqui", diz Habib, enquanto ajuda nos trabalhos no Ginásio Pedro Naher, o Pedrão, que serve de abrigo para dezenas de pessoas. Ele lembra de um desabrigado que, durante a madrugada, o chamou apenas para pedir um abraço. "Às vezes, as pessoas só querem um contato humano, um carinho."

O voluntário afirma que o trabalho mais duro que teve de desempenhar foi transportar remédios para a localidade de Cruzeiro, onde a queda de uma ponte deixou centenas de moradores isolados. "Tive que atravessar uma ponte improvisada, feita de madeira e de canos", lembra.

Habib perdeu dois primos em um deslizamento, no Morro do Espanhol. Ainda que tenham ocorrido mortes na família, ele afirma que não pretende descansar, mesmo ficando praticamente sem dormir durante dias. "O mundo precisa disso, que as pessoas ajudem umas às outras", diz. Add to Google
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Jipeiros e motociclistas distribuem produtos

por Gustavo Goulart - O Globo

RIO - Ao volante de seu Troller 4x4, o empresário Luiz Cláudio de Cortes, da Ilha do Governador, conseguiu levar mantimentos a pessoas que, até então, não haviam recebido socorro. Uma mulher de classe média, isolada no bairro de Santa Sé, em São José do Vale do Rio Preto, a 60 quilômetros de Teresópolis, não escondeu a felicidade ao vê-lo. Ele fez parte de um grupo de 20 "jipeiros" que chegou a locais não alcançados por bombeiros. O comboio entregou produtos de primeira necessidade a mais de cem moradores e saiu da região sob aplausos.

Os "jipeiros" chegaram ao município por um caminho difícil de percorrer. Pela Estrada Teresópolis-Além Paraíba, entraram no bairro de Santa Cruz, a 30 quilômetros do Centro. De lá, pegaram uma trilha cheia de lama até Santa Sé.

Teresópolis também foi tomada por voluntários que, sobre duas ou quatro rodas, enfrentaram muitas dificuldades para ajudar os necessitados. Motociclistas e "jipeiros" de várias cidades do estado partiam de um galpão na Rua Tenente Meirelles, no Centro, rumo a localidades de difícil acesso para automóveis e caminhões. Alguns seguiram para Santa Maria, uma das áreas mais atingidas pelas chuvas; outros, para Ponte Nova, bairro isolado pela queda de uma ponte. Para entregar mantimentos em Ponte Nova, os voluntários tiveram de usar um cabo de aço, estendido sobre um rio.

Os motoclubes também formaram uma corrente do bem para ajudar desabrigados. Em Friburgo, ontem, motociclistas de cidades como Maricá e Itaboraí distribuíram alimentos em abrigos. Eles chegaram com um carro lotado de donativos.  Add to Google
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Recupera-se o mercado de veículos

por O Estado de S.Paulo

Depois da queda abrupta do biênio 2008/2009, a indústria automobilística voltou a crescer no ano passado, em todo o mundo. Até as montadoras norte-americanas que haviam sido mais atingidas pela recessão recuperaram-se e voltaram a disputar o mercado com as asiáticas - afastando os prognósticos mais pessimistas quanto à capacidade de reação de Detroit, símbolo dos anos de ouro dos automóveis, nos Estados Unidos.

Do recorde histórico de 73,1 milhões de unidades, em 2007, a produção global de veículos diminuiu para 70,5 milhões, em 2008, e para apenas 60,9 milhões, em 2009 - 16,6% abaixo do pico. Entre 2007 e 2009, a produção de autoveículos da China superou a do Japão e a dos Estados Unidos. A China produziu, no ano atrasado, mais que o dobro dos veículos fabricados nos Estados Unidos.

A China acaba de anunciar que, em 2010, as vendas de veículos atingiram 18,06 milhões, 32% mais do que em 2009. Para 2011, mesmo com a retirada dos incentivos do governo, o crescimento do mercado chinês é estimado em 10% a 15%.

De 2000 a 2007, os Estados Unidos licenciaram mais de 17 milhões de veículos por ano, número que recuou para 13,5 milhões, em 2008, e para 10,6 milhões, em 2009. Em 2010, segundo reportagem de Cleide Silva, no Estado (B10, 10/1), 11,6 milhões de veículos, produzidos pela indústria local ou importados, foram vendidos nos Estados Unidos. Foi a primeira reação dos últimos cinco anos.

No auge da crise, em 2008, a General Motors (GM), então maior empresa automobilística do mundo, perdeu US$ 30 bilhões. Foi depois ajudada com US$ 13,4 bilhões pelo governo dos Estados Unidos, mas pediu concordata há um ano e meio. Por isso fechou seu braço financeiro GMAC, dezenas de fábricas e milhares de revendedoras. O governo se tornou o maior acionista da GM. Também ajudada pelo governo, a Chrysler já teve 25% de suas ações adquiridas pela Fiat e poderá transferir o controle para a montadora italiana ainda neste ano. Só a Ford escapou dos empréstimos oficiais, mas vendeu marcas consagradas (Land Rover, Volvo, Jaguar, Aston Martin), além de encerrar a produção de uma de suas linhas mais tradicionais, a divisão Mercury, cujo último veículo, produzido no Canadá, foi vendido em dezembro.

Em apenas um ano e meio após a concordata, a GM começou a pagar os empréstimos do governo. Em novembro, captou US$ 20,1 bilhões de investidores, colocando ações novas a preços mais altos do que o previsto.

A recuperação das grandes montadoras norte-americanas ocorreu apesar da redução da capacidade de compra dos consumidores dos países industrializados - que ainda representam mais da metade da demanda global por autoveículos.

Em 2009, o comportamento dos mercados de veículos dos Estados Unidos, Japão, Canadá, Espanha, Holanda, Suécia, Grécia e Portugal foi o pior em dez anos (2000/2009). Graças a incentivos, as vendas cresceram na Alemanha e na França, mas em ritmo muito menor do que nos principais emergentes - China, Índia, Brasil e Coreia do Sul.

Com o licenciamento de 3,5 milhões de veículos, o Brasil provavelmente ultrapassou a Alemanha como quarto maior mercado do mundo. Mas, para que as montadoras norte-americanas e europeias instaladas no Brasil continuem crescendo, elas terão de enfrentar a política de preços das montadoras coreanas e chinesas. A coreana Hyundai e a chinesa Chery estão investindo em fábricas no Estado de São Paulo. "O mundo mudou e as empresas precisam ser mais responsáveis em relação a custos e economia de combustível", afirmou o presidente da General Motors América do Sul, Jaime Ardila.

Segundo ele, entre as barreiras para o crescimento, em 2011 estão a alta dos preços do petróleo, a fragilidade da economia europeia e uma possível perda de ritmo da economia chinesa. Mesmo assim, será preciso investir pesadamente e oferecer novos modelos, convivendo com margens de lucro que têm estreitado.  Add to Google
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Velocidade cairá em grandes avenidas

por Renato Machado - O Estado de S.Paulo

A Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) vai reduzir a velocidade máxima em importantes vias de São Paulo, como as Avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima. A medida faz parte de um programa de padronização dos limites em toda a cidade, que começou a ser implementado no ano passado para aumentar a segurança no trânsito.

O objetivo é fazer com que vias com características semelhantes tenham o mesmo limite de velocidade. "A ideia é que se tenha o menor número de velocidades máximas dentro da cidade. Então, grandes corredores, como as marginais, terão uma determinada velocidade. Corredores de uma segunda categoria, como a 23 de Maio, terão uma segunda velocidade", disse o secretário Marcelo Cardinale Branco.

A padronização começou no início do ano passado com a redução de 80 km/h para 70 km/h nas Avenidas 23 de Maio e Rubem Berta. Isso unificou a velocidade em toda a extensão do corredor Norte-Sul. Meses depois, foi a vez da Avenida Indianópolis, na zona sul da capital, que passou de 70 km/h para 60 km/h, assim como a Avenida Jabaquara, Rua Sena Madureira e o corredor formado pelas Avenidas Domingos de Moraes, Noé de Azevedo e Rua Vergueiro.

"O foco principal é que as pessoas saibam de forma mais intuitiva quais são as velocidades permitidas na cidade. E, portanto, respeitem os limites de forma mais intuitiva e não apenas dependendo da sinalização do local", completou o secretário.

As próximas vias que vão receber as mudanças são as Avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima e a Radial Leste. Em todas, o limite de velocidade vai passar dos atuais 70 km/h para 60 km/h. Não foi definido quando as reduções vão ocorrer.

A previsão é que as reduções necessárias comecem primeiro com todas as vias arteriais (avenidas principais e com semáforos) para depois atingir outros tipos de ruas e avenidas. Estão descartadas por enquanto modificações nas Marginais do Pinheiros e do Tietê (onde o limite é de 90 km/h na pista expressa para veículos de passeio).

Além de padronizar e melhorar o posicionamento dos motoristas em cada via, a secretaria afirma que a redução no limite de velocidade diminui o risco de acidentes e a gravidade, quando eles acontecem.

Os especialistas em engenharia de tráfego elogiam a medida e não acreditam que os congestionamentos possam aumentar com os veículos trafegando a uma velocidade menor. "Os maiores fluxos de veículo são justamente quando os carros estão mais devagar e mais perto um do outro", diz o engenheiro de tráfego e mestre em transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Sérgio Ejzenberg.

O raciocínio leva em conta que os veículos precisam reservar um espaço maior quando estão em alta velocidade. Um ritmo mais lento permite uma maior proximidade. "Além disso, não há razão para que se trafegue a uma velocidade maior de 60km/h em uma via arterial, com semáforo", diz.

As velocidades praticadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não seguiam as indicadas no Código de Trânsito Brasileiro. Essa legislação prevê 80 km/h nas vias de trânsito rápido (como as Marginais do Tietê e do Pinheiros), 60 km/h nas vias arteriais (como a Paulista), 40 km/h nas vias coletoras (Alameda Santos) e 30 km/h (ruas de bairro sem farol).


A PADRONIZAÇÃO

Onde já mudou

Avenidas 23 de Maio e Rubem Berta tiveram velocidade reduzida de 80 km/h para 70 km/h. Nas Avenidas Indianópolis, Jabaquara, Domingos de Moraes e Noé de Azevedo e Ruas Sena Madureira e Vergueiro, a alteração foi de 70 km/h para 60 km/h

Próximas vias

Avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima, mas não há previsão de quando. A velocidade passará de 70 km/h para 60 km/h  

Nota do Jovi: Particularmente não gosto das medidas, e também não acredito que aplicar padrões em uma cidade como São Paulo seja viável, a cidade é muito grande e ignorar as características de cada lugar aplicando uma padronização pode ser bom para algumas regiões e péssimo para outras. Add to Google
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Consórcio de veículo cresce 6,5% em 2010 até novembro

por Agência Estado

SÃO PAULO - A venda de novas cotas de consórcios de veículos automotores registrou alta de 6,5% entre janeiro e novembro do ano passado, em comparação com o mesmo período de 2009. O número de novos consorciados nos 11 primeiros meses do ano de 2010 foi de 1,63 milhão, ante 1,53 milhão de janeiro a novembro de 2009. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 10, pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Com isso, o número total de participantes em consórcios de veículos chegou a 3,36 milhões em novembro de 2010, ante 3,17 milhões em novembro de 2009, o que representa uma alta de 6,0%. Com relação ao número de contemplações, elas totalizaram 806,5 mil de janeiro a novembro do ano passado, ante 754,8 mil no mesmo período de 2009, um crescimento de 6,8%.

Considerando apenas motocicletas e motonetas, segmento que responde por mais de 50% do total de participantes do sistema de consórcios no Brasil, a venda de novas cotas cresceu 1,0% entre janeiro e novembro de 2010, somando 1,08 milhão. O número total de participantes chegou a 2,09 milhões no período, uma alta de 2,5%.

No segmento de veículos leves, houve 21,4% de crescimento no número de novas adesões entre janeiro e novembro na comparação com o mesmo período de 2009. Foram 501 mil novas cotas, ante 412,8 mil nos primeiros 11 meses de 2009. Já no segmento de veículos pesados as novas cotas tiveram um avanço de 11,2% até novembro do ano passado, ante o mesmo período do ano anterior, somando 42,8 mil novas adesões.  Add to Google
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PMs acusados de matar motoboy na zona sul de SP vão a júri popular

por Solange Spigliatti - Central de Notícias

SÃO PAULO - Os policiais militares acusados de matar o motoboy Alexandre Menezes dos Santos, em 8 de maio do ano passado, no bairro de Cidade Ademar, na zona sul da capital paulista, deverão ser submetidos a júri popular. A decisão foi dada na última sexta-feira, 7, pelo 1º Tribunal do Júri de São Paulo. Cabe recurso da decisão.

De acordo com a sentença proferida pela juíza Tânia Magalhães Avelar Moreira da Silveira, os policiais Alex Sandro Soares Machado, Carlos Magno dos Santos Diniz, Márcio Barra da Rocha e Ricardo José Manso Monteiro também vão responder por crime de fraude processual.

Crime. Alexandre, de 25 anos, foi morto por "asfixia mecânica por constrição cervical". O exame também aponta que Alexandre tinha escoriações no rosto e no pescoço, o que, para os promotores, comprova que o motoboy foi espancado pelos policiais. Ele teria morrido após receber uma "gravata" de um dos agressores.

A vítima foi abordada pelos policiais militares na madrugada, quando voltava da pizzaria onde trabalhava. Os PMs o abordaram porque a moto dele estava sem placa. Alexandre foi agredido diante da mãe. Add to Google
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CET vai adaptar 17 mil semáforos de SP para daltônicos

por AE - Agência Estado

A maior parte dos motoristas pode não notar uma faixa branca no meio de alguns semáforos de São Paulo. Mas essa medida, implantada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), faz a diferença quando os condutores dos veículos são daltônicos, pessoas com problemas para diferenciar as cores, e uma confusão entre o vermelho e o verde tem grandes chances de terminar em acidentes no trânsito.

As mudanças nos semáforos paulistanos começaram no fim do ano passado e, de acordo com o programa elaborado pela CET, serão adaptados todos os 17 mil semáforos "com braços" - aqueles que ficam suspensos no meio da rua e não colocados em postes nas laterais. São ajustes simples e de baixo custo, mas que deixam os equipamentos mais visíveis para os daltônicos à noite.

Estão sendo trocados apenas os anteparos pretos que ficam atrás das lâmpadas por outros mais novos e que possuem uma faixa reflexiva branca na altura da luz amarela. Essa adaptação permite aos daltônicos saber qual lâmpada está acesa no período noturno. Apesar de não reconhecerem as cores, esses motoristas conseguem identificar em um semáforo qual está mais brilhante por causa do contraste. A dificuldade é que, no período noturno, o daltônico não enxerga todo o equipamento, mas apenas a luz, sem um referencial se é a que está em cima (vermelha) ou embaixo (verde).

Atualmente cerca de 300 equipamentos já estão com a faixa reflexiva branca, em bairros como Vila Mariana, Ibirapuera, Itaim-Bibi e Jardim América, todos na zona sul da capital. As trocas são feitas quando um equipamento necessita manutenção ou quando é substituído por um novo. Por isso, é difícil estimar o custo total da medida.

São Paulo é o segundo município brasileiro a adotar essa faixa reflexiva e elaborar um programa para manter semáforos adaptados em toda a cidade. A primeira cidade foi Campinas, que começou a experiência em 2003 e foi ampliando aos poucos a quantidade de equipamentos adaptados. Atualmente, 70% dos 445 cruzamentos com semáforos na cidade têm o recurso. Add to Google
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Rodízio de veículos volta a valer hoje em São Paulo

por AE - Agência Estado

O rodízio municipal de veículos volta a vigorar hoje na capital paulista. Não podem circular veículos de placas 1 e 2. A restrição estava suspensa pela Secretaria Municipal de Transportes desde o dia 24 de dezembro apenas para carros. Durante o período, continuou valendo o rodízio para veículos pesados e a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões, no centro expandido.

Quase três milhões de carros deixaram a capital paulista nas festas de fim de ano, segundo estimativas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). É o equivalente a 43% da frota total de São Paulo. Dos que viajaram, segundo o órgão, 1,5 milhão deixaram a cidade no feriado do Natal - entre 23 e 27 de dezembro - e mais 1,4 milhão no Ano Novo - entre 30 de dezembro e 3 de janeiro.

Os veículos, no entanto, já começaram a retornar à cidade. Somente no sistema Anchieta-Imigrantes, 903 mil veículos subiram a serra do dia 1.º até as 14 horas de ontem. Add to Google
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O rodízio municipal de veículos voltará ao normal na segunda-feira

por PRISCILA TRINDADE - Agência Estado

São Paulo - O rodízio municipal de veículos voltará ao normal na segunda-feira, 10, em São Paulo. A medida foi suspensa pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) no dia 24 de dezembro de 2010, para veículos de passeio, devido à redução de carros na cidade durante o Natal e o Ano Novo. Neste período continuou valendo normalmente o rodízio para veículos pesados, assim como a zona máxima de restrição à circulação de caminhões.

Às 13h20 de hoje, a cidade registrava cinco quilômetros de lentidão, trânsito abaixo do normal para o horário. O pior ponto para o motorista estava na Rua das Juntas Provisórias. A via registrava 1,9 quilômetro de morosidade, sentido Vila Prudente, da Escola de Engenharia Mackenzie até o Viaduto Grande São Paulo.  Add to Google
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

SP multa 30% dos fiscalizados por inspeção veicular

por PRISCILA TRINDADE - Agência Estado

Quase 30% dos veículos fiscalizados em blitze em São Paulo no ano passado foram multados por não terem passado na Inspeção Veicular Ambiental. Segundo balanço preliminar da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, entre 4 de janeiro e 1º de novembro de 2010, dos 1.568 veículos abordados, 440 estavam em situação irregular. Nesse período, a Polícia Militar e os fiscais da secretaria realizaram 103 blitze em diversos pontos da capital.

Esses índices não incluem as multas aplicadas por radares. Atualmente, são 177 aparelhos espalhados pela cidade entre fixos e móveis. A fiscalização começou a ser feita em agosto de 2009 e, até dezembro do mesmo ano, 241 multas haviam sido aplicadas em 58 blitze. A penalidade é de R$ 550.  Add to Google
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Rodízio de veículos recomeça em SP apenas dia 10

por RICARDO VALOTA - Agência Estado

O rodízio de veículos na cidade de São Paulo, iniciado dia 24 de dezembro, será retomado apenas no dia 10 de janeiro. A medida facilita o fluxo de veículos que retornam à capital paulista nesta manhã chuvosa, após viagem de fim de ano, além do trânsito na própria cidade.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa também que continuam valendo normalmente o rodízio para veículos pesados e a Zona Máxima de Restrição à Circulação de Caminhões Centro, cuja proibição vigora de segunda a sexta-feira das 9 horas às 19 horas; e nos sábados das 9 horas às 13 horas.  Add to Google
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