terça-feira, 25 de setembro de 2012

Montadoras criam modelos 'femininos' em crescente mercado de motoqueiras na Índia


por bbcbrasil.com

A paixão por motos tem crescido entre o público feminino na Índia, incrementando ganhos de montadoras que investem em modelos "femininos" para atrair novas consumidoras.

No país asiático, as mulheres têm conquistado cada vez mais independência financeira e muitas veem na moto uma forma de aproveitar a liberdade.

Com isso, clubes voltados somente ao público feminino têm crescido significativamente.

O Bikerni é um destes grupos e estima que mais de quatro mil mulheres já possuam motos de grande porte no país.

Além disso, a novidade mexeu com o mercado indiano de motocicletas. Montadoras têm lançado modelos mais leves, mais fáceis de manobrar e com bancos mais baixos.


Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Flagrante de motorista sem carteira cresce 80% em SP

por CAMILLA HADDAD - Agência Estado

A média mensal de condutores flagrados ao volante sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cresceu mais de 80% em dois anos no Estado de São Paulo. De janeiro a julho deste ano, 103.926 pessoas foram surpreendidas em blitze da Polícia Militar sem CNH - média de 14.846 por mês. Em 2011, o índice foi de 13.650, enquanto em 2010 a média era de 8.148 mensais. Os dados foram compilados pela PM em blitze da lei seca e de captura de criminosos.

Motorista que dirige sem estar habilitado e é flagrado leva multa de R$ 574,62. O documento do carro é recolhido, o veículo apreendido e levado para o pátio da PM, onde é aplicada multa diariamente até a regularização. Mais da metade dos autuados tinha acabado de completar 18 anos, explica o capitão Sergio Marques, porta-voz da PM. "Também tem muito adolescente", diz o oficial. Para Marques, esse comportamento só pode ser revertido com mais educação para o trânsito e também educação familiar. "Não adianta a PM fiscalizar e não existir a educação. As pessoas precisam tomar consciência dos riscos que trazem para o trânsito."

Recentemente, esse tipo de infrator descrito por Marques fez uma vítima na Avenida Angélica, na região central da capital. No dia 3 deste mês, um pedestre de 65 anos foi atingido por uma moto em alta velocidade conduzida por um jovem de 23 anos que não estava habilitado. Um dos filhos da vítima, que pede para não ser identificado, conta que o pai sofreu cortes na cabeça e machucou o braço. "A gente nunca soube que quem atropelou não tinha carteira", diz.

No dia 17, um jovem de 21 anos sem permissão para guiar tentou subornar PMs após ser flagrado ao volante. Ele foi surpreendido pelos policiais na Avenida do Estado, após bater seu Jeep na traseira de um caminhão. A polícia passava pela via no momento da colisão. Abordado, o estudante ofereceu R$ 300 para os PMs não registrarem o flagrante. Na delegacia, afirmou que tentou o suborno porque tinha pressa para ir a uma reunião.

Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito, Silvio Médici, esses comportamentos e os índices apresentados pela PM são gravíssimos, uma vez que os condutores podem provocar acidentes e até causar mortes. Segundo ele, a educação no trânsito ainda é insuficiente e precisa de mais divulgação.

Formação

Segundo Lucio Almeida, presidente da ONG Centro de Defesa das Vítimas de Trânsito (CDVT), quem não passa pelo processo de formação de condutor apresenta uma série de problemas ao dirigir nas ruas. "A pessoa não aprende as noções básicas de trânsito, não faz exame médico e ocular e não faz o curso de prevenção de acidentes e primeiros socorros", explica.

Para Almeida, um fator que pode estar causando o aumento no números de motoristas sem CNH é a facilidade para se adquirir um veículo. "Com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido, muita gente está comprando carro. Tem muito avô comprando carro para neto que não sabe dirigir", diz. "A venda do carro deveria estar atrelada à habilitação."

O aumento das blitze pode diminuir esse problema, diz Almeida. "A PM criou um batalhão de trânsito, mas vejo nas ruas que as viaturas atuam mais em outras ocorrências e no policiamento ostensivo", afirma.

Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

Tuk tuk: Triciclo para passageiros

Por BRUNO RIBEIRO , VALÉRIA FRANÇA - O Estado de S.Paulo - Dois novos tipos de transporte poderão ser vistos em breve nas ruas de São Paulo. Um deles é curioso, pequeno e chama a atenção por onde quer que passe. Trata-se do primeiro tuk-tuk nacional, que aqui ganhou o nome de triciclo para dois passageiros e acaba de ser homologado no Brasil. O segundo vai promover grande impacto no transporte coletivo. Em novembro, deve ser entregue o primeiro monotrilho fabricado no País, que promete ser o maior do mundo em capacidade de passageiros.



Na Índia, o tuk-tuk faz parte da frota formal de veículos, e como táxi chega a fazer 22 milhões de viagens por dia. No Brasil, surgiu recentemente como uma alternativa mais segura e confortável ao mototáxi em Manaus, Belém e Santarém. No mês que vem, chega a Campinas, Araras, Limeira, Barretos e Campo Grande. Nesses centros, a corrida de tuk-tuk custa em média R$ 2, qualquer que seja a distância. Já o preço do veículo varia de R$ 8,58 mil a R$ 13,5 mil. A Motocar, primeira fábrica nacional deste tipo de transporte, já vendeu 200 veículos no País. A reportagem do Estado testou a novidade na Avenida Paulista, região central de São Paulo, das 16h às 18h30. O triciclo tem capota e para-brisa - o que dispensa o uso de capacete. As janelas se parecem com as dos antigos Jeep Willys: são de plástico e podem ser enroladas. Os bancos vêm com cinto de segurança. E tem todos os itens básicos de segurança: freio de mão, espelhos retrovisores, farol e extintor de incêndio. 
Os taxistas foram os mais interessados. "Acho que para curtas distâncias é uma boa alternativa, mas ninguém teria coragem de pegar um desses para ir até Guarulhos", comentou o motorista Maurício de Oliveira, há 18 anos na praça. Carlos Alqueres, engenheiro especializado em trânsito, andou num tuk-tuk, em Nova Délhi, na Índia. "Fiquei 1h30 no congestionamento. Era como se estivesse respirando no escapamento dos carros. Mas ele diminuiu a violência no trânsito, por ser mais leve e vagaroso." Convidados a dar uma volta na Paulista, vários pedestres ficaram receosos. Dá, sim, uma certa insegurança ao entrar no tuk-tuk. Como tem apenas três rodas, o veículo joga um pouco para os lados. Mas é só uma questão de costume. Com um motor de 200 cc, o veículo sofre na subida, mas no plano vai bem, alcançando 70 km/h. É ideal para deslocamentos tranquilos. "Seria legal se tivesse um na saída da balada", sugeriu Manuela Maia, de 19 anos, que deu uma volta no tuk-tuk com a amiga Thais Domingues, também de 19. Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ministro vê relação direta entre aumento da frota e mortes no trânsito

por bbcbrasil.com

O crescimento da frota de veículos - em especial a de motocicletas - está contribuindo para o aumento no número de mortes no trânsito do Brasil, que subiu 21% em quatro anos, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Segundo dados do ministério e da OMS (Organização Mundial da Saúde), foram 42.844 mortes no trânsito brasileiro em 2010, contra 35.155 em 2006 - número consolidado mais recente.

"Pela primeira vez o Brasil supera a marca de 40 mil óbitos no trânsito", disse Padilha à BBC Brasil. "O número de mortes aumentou principalmente no Norte e no Nordeste e em cidades do interior. Isso está relacionado ao aumento na frota de veículos, especialmente o de motocicletas."

A frota de motos subiu de 5 milhões para 16 milhões nos últimos dez anos; a de carros passou de 23 milhões para 41 milhões. Em agosto, a venda de veículos no país bateu o recorde de 400 mil unidades, incentivada pela oferta de crédito e a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Também segundo o Ministério da Saúde, houve em 2011 mais de 153 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito em hospitais da rede pública, sendo que praticamente a metade (48%) envolveu motociclistas.

"Isso caracteriza uma situação epidêmica, e as causas mais comuns (dos acidentes) são a direção perigosa e a condução de motos por pessoas alcoolizadas", disse à Agência Brasil a coordenadora Marta Maria Alves, também do ministério.

Padilha afirmou que as mortes violentas (incluindo acidentes e crimes) são a terceira maior causa de óbitos registrados no sistema de saúde brasileiro - atrás apenas de doenças cardíacas e câncer.

"Uma das ações fundamentais é apertar a fiscalização dos estados e da lei seca, impedindo que a pessoa que bebeu venha a dirigir e reduzindo em até 30% o número de acidentes", afirmou o ministro.

País 'motorizado'

Para Jorge Tiago Bastos, responsável por uma pesquisa da USP sobre o tema, o crescente aumento da frota não vem acompanhado de mais educação dos motoristas. "Os países desenvolvidos investem mais recursos em segurança do trânsito. Países em desenvolvimento estão mais interessados em aumentar suas economias e incentivar a motorização da população."

A pesquisa de Bastos comparou o número de mortos no trânsito do Brasil com índices de países desenvolvidos, levando em conta o número de veículos do país e o total de quilômetros rodados pela frota.

O Brasil tem uma taxa de 54,8 vítimas fatais para cada bilhão de quilômetros rodados por veículos. No Reino Unido, esse índice é de 3,7 e na Suécia, 3,2.

Esses números colocam o Brasil em 8º no ranking da OMS de países onde o trânsito mata mais.

Primeiros socorros

Do lado do governo federal, Padilha explicou à BBC Brasil que a principal aposta para reduzir o número de mortes no trânsito é investir em resgate e primeiros socorros.

O governo Dilma Rousseff lançou em agosto um plano de ação que atualmente está em fase de consultas públicas. Ele inclui, num primeiro estágio, investimentos da ordem de R$ 720 milhões nos próximos dois anos para levar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) - que hoje opera apenas em grandes cidades - também para as cidades menores do interior do país.

A ideia, segundo Padilha, é treinar socorristas e fornecer equipamentos para que mais procedimentos emergenciais sejam feitos ainda nas ambulâncias - antes da chegada ao hospital.   
 Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

Vaga em SP é disputada por carro, moto, bike

por BRUNO RIBEIRO, JULIANA DEODORO E LUÍSA MELO - Agência Estado

Enquanto se discute o incentivo à adoção de bicicletas, a acessibilidade da cidade e a saturação do trânsito, os paulistanos disputam no dia a dia os espaços nas ruas da capital. Carros, táxis, bicicletas e motocicletas querem, cada um, garantir seu lugar nas vias e nas vagas de estacionamento. Na Rua Eça de Queirós, no bairro de Vila Mariana, zona sul, por exemplo, em menos de 50 metros é possível encontrar ponto de táxi, vagas de idosos, espaço reservado para motocicletas e uma das estações do projeto Bike Sampa. "É muito cruel para a gente. Deveriam ter colocado uma coisa só por esquina. O que fizeram aqui foi para acabar com a rua", diz o taxista Josafá da Silva, de 45 anos, que usa o ponto no local.

Segundo ele, a situação da via, que tinha apenas vagas para carros, começou a mudar em janeiro. "Primeiro, veio a vaga de idoso, depois a de motos e, por fim, a da bicicleta." Nove táxis se revezam nas três vagas disponíveis no ponto e, quando estão todas preenchidas, os motoristas param nas áreas de Zona Azul. "Os marronzinhos passam direto por aqui, é preciso ficar esperto", alerta Silva.

Outro exemplo é nas Rua Jacques Félix, na Vila Nova Conceição, também na zona sul. Moradores reclamam que o bicicletário instalado ali, uma rua de mão única, se tornou um perigo para carros e motoristas. "Além disso, quem mora na rua não pode, por exemplo, fazer mudanças, porque não tem lugar para o caminhão parar", afirma o morador Fernando Morgado.

Em outro ponto da zona sul, dessa vez na Rua Leonardo Nardez, em Moema, a reclamação é que o bicicletário está na frente de um colégio. Pais que estacionavam ali para deixar os filhos agora param em fila dupla.

Para Leandro Valverdes, cicloativista e consultor do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), não se deve pensar em brigas por espaço entre os diferentes modais. "A prioridade deve ser o respeito à vida e não a rivalidade pelo espaço. Todos devem pensar no mais frágil." Apesar disso, a busca por espaços influencia o dia a dia. O músico Marcelo Palma, de 44 anos, rodou por algum tempo antes de encontrar uma vaga para sua moto na Rua Eça de Queirós. "Parece mais simples estacionar moto, mas os poucos espaços que existem estão sempre lotados", reclama.

Motivos

Para o urbanista e professor da USP Cândido Malta, é necessário encontrar a convivência entres todos os usuários, mas não se pode pressupor que o espaço da rua seja usado só como estacionamento. "Na rua temos de privilegiar aqueles que não têm outra opção. É assim que caminhamos para uma cidade mais civilizada."

Embora seja consenso que é preciso diminuir o número de carros nas vias, para o engenheiro e mestre em Transportes pela USP Sergio Ejzenberg só o transporte de massa seria uma solução efetiva. "Não é um mar de bicicletas que vai resolver o problema de mobilidade em São Paulo. A única solução é o metrô, integrado com ônibus."

A Prefeitura disse, em nota, que a instalação dos bicicletários obedece a estudos prévios. O ponto na Eça de Queirós serve para ligar escolas, hospitais e comércio com o metrô. Os outros foram instalados para promover integração com o Parque do Ibirapuera. "O objetivo principal é atender à grande demanda de usuários identificada no local." 

 Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Policial abordará motoristas em bares

por BRUNO RIBEIRO - Agência Estado 

Policiais militares fardados vão abordar frequentadores de bares em todo o Estado, a fim de alertar para os riscos de dirigir após beber e para repassar orientações de direção segura. 

A ação começa neste fim de semana e faz parte de um conjunto de medidas anunciadas na terça-feira (18) pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante a Semana Nacional de Trânsito. Segundo o comandante-geral da PM, coronel Roberval Ferreira França, durante as ações os policiais vão distribuir panfletos com orientações sobre respeito aos limites de velocidade, aos pedestres, sobre uso de celular enquanto o motorista dirige e, claro, sobre evitar beber antes de dirigir. 

Mas ele diz que essa é apenas uma das 14 ações que a PM vai adotar até o fim do ano. "É um conjunto que inclui propaganda na TV e no rádio", explica. Na capital, segundo o capitão Paulo Oliveira, do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), ainda está sendo definido se os policiais que abordarem motoristas nos bares vão levar o bafômetro. Mesmo com o aparelho, as ações terão apenas caráter educativo. Oliveira afirma que as abordagens nos bares servem para alertar o cidadão sobre a presença de policiais na área. "O motorista contumaz que é complicado. 

Aquele que bebe sempre e dirige, mesmo sabendo da presença da PM e da multa, que é cara", afirma. "Fazemos operação (Direção Segura, para fiscalizar a lei seca) de segunda a segunda e todo dia prendemos gente", completa o capitão. 

Educação 

As ações da Polícia Militar foram anunciadas na terça-feira (18) em um seminário no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado. No evento, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional também divulgou uma agenda de ações - a secretaria é a atual gestora do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). 

Ao todo, os investimentos somam R$ 85 milhões. Um dos destaques é a criação da Escola Pública de Trânsito, que nasce com orçamento de R$ 15 milhões para dar cursos online para motoristas. O curso não é obrigatório, mas a ideia, segundo o secretário de Planejamento, Julio Francisco Semeghini Neto, é que sejam criados incentivos para os motoristas aderirem ao programa - como, por exemplo, a possibilidade de não sofrer punição por infrações leves de trânsito. "Se você é voluntário, faz todos os cursos, assume um compromisso e, depois, se transforma em um bom motorista, você vai perdendo os pontos (da CNH)", disse. Para isso, entretanto, o secretário Semeghini disse que seria preciso uma edição de regulamentação específica por parte do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) - o que não tem data prevista para acontecer. 

Os primeiros 3 mil alunos dos cursos serão funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que terão aulas a partir do mês que vem. Infocrim do trânsito Outra novidade anunciada pelo governo é a criação do Infocrim do Trânsito - uma alusão ao Sistema de Informações Criminais (Infocrim), da polícia, que registra todas as ocorrências relatadas no Estado de São Paulo. O Infocrim do trânsito é um sistema que vai coletar informações de todos os acidentes de trânsito do Estado, com data, hora e local, e será usado para adoção de medidas que tornem as vias mais seguras. A gestão desse sistema será feita pelo Comitê Paulista de Ações para Segurança Viária, que vai envolver 11 secretarias (incluindo Saúde, Segurança Pública e Transportes), criado na terça-feira (18).
  Add to Google

Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Biiista, uma moto elétrica bastante chamativa


A fabricante austríaca de máquinas e ferramentas de manipulação de metais, Hammerschmid Maschinenbau, criou um novo conceito de motocicleta elétrica. Batizada de Biiista, a novidade possui visual totalmente inovador.
A moto tem quadro de alumínio, onde fica encaixada a bateria, motor elétrico de potência equivalente a 14 cv, capaz de levá-la a velocidade máxima de 100 km/h com uma autonomia de duas horas da bateria de 80 volts. Todo o conjunto pesa 140 kg.
Nenhuma palavra ainda sobre seu preço ou disponibilidade, mas as imagens mostram que já existem protótipos em ação. Fonte: Estadão   Add to Google

Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Triumph inicia montagem das primeiras unidades no Brasil


Recém-chegada ao Brasil, a fabricante britânica de motos Triumph, confirmou nesta quarta-feira (12) que iniciou a montagem das primeiras unidades de pré-produção de suas motocicletas em Manaus no dia 4 setembro.

A assessoria de imprensa da marca no Brasil não divulgou quais, e quantos, modelos serão comercializados por aqui, apenas informando que algumas motocicletas serão produzidas em solo brasileiro, enquanto outras serão totalmente importadas. A inauguração da primeira concessionária da marca no Brasil será no dia 10 de novembro. Há rumores de que 6 modelos das motos Triumph estarão disponíveis para o mercado brasileiro, em um primeiro momento.

A empresa ainda não divulgou quais serão os modelos feitos por sistema de CKD (Complete Knock Down), que chegam totalmente desmontados da Inglaterra. Contudo, na linha disponível, estará a Tiger Explorer que, a princípio, chegará importada.

Fonte: BestRiders

Será que a Thunderbird vem ?    Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Bem de motorista que mata pode ir a penhora

por BRUNO RIBEIRO - Agência Estado

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na terça-feira (11) que é possível penhorar bens de motoristas que matam no trânsito para garantir o pagamento de pensão às vítimas do acidente. A determinação não leva em conta o fato de o motorista estar ou não bêbado.

A decisão é sobre a execução de uma pensão alimentícia e de indenização por danos morais de um processo de 2003, de Caxias do Sul (RS). Em 14 de junho daquele ano, um motociclista morreu quando a moto que ele dirigia foi fechada por um carro.A mãe do motociclista, Alina Maria dos Santos Reis, entrou na Justiça para receber indenização e uma pensão alimentícia até que completasse 70 anos (o filho era responsável pela maior parte da renda da família). Quando venceu a ação, ela indicou a casa do motorista como bem penhorável para garantir o pagamento. "A lei não permite penhora de único imóvel, usado por moradia, mas o pagamento de pensão alimentícia é uma exceção", disse o advogado Airton Barbosa de Almeida, autor da ação.

O motorista recorreu e venceu o processo na Justiça gaúcha. O caso, então, foi para o STJ, onde o ministro Massami Uyeda determinou que "a impenhorabilidade do bem de família não é oponível à credora da pensão alimentícia". Como o motorista é casado, a penhora é de 50% do imóvel - a parte da mulher foi preservada. A reportagem procurou o advogado do motorista, mas ele não foi encontrado. Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Morte de motociclistas em SP tem 1º queda em 3 anos

por BRUNO RIBEIRO - Agência Estado

O número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito na cidade de São Paulo registrou a primeira queda desde 2009, segundo balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) divulgado ontem, quarta-feira. A redução é de 23% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em números absolutos, as mortes caíram de 275 casos em 2011 para 211 neste ano - o que ainda mantém a média de mais de uma morte por dia.

Em nota, a CET atribuiu a queda a três fatores principais: proibição da circulação de motos nas pistas expressas da Marginal do Tietê, aumento da fiscalização da velocidade dos motociclistas - com a instalação de 19 radares para motos e a aquisição dos chamados radares-pistola, que são dispositivos móveis operados por marronzinhos - e curso de educação do trânsito.

Quem trabalha nas ruas questiona o levantamento. "Não posso falar em maquiagem, até porque não vi o estudo. Mas você não vê, nas ruas, menos mortes acontecendo. Só hoje (ontem), tive notícia de mais três colegas mortos", diz o presidente do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP), Gilberto Almeida dos Santos. "Acho muito tímido o que a CET faz para reduzir as mortes na cidade. O que fizeram? A motofaixa de três quilômetros na (Rua) Vergueiro?"

O Relatório Anual de Acidentes de Trânsito Fatais da cidade publicado pela Prefeitura neste ano e referente a 2011 mostra que, dos 512 motociclistas mortos em São Paulo no ano passado, só 47 (ou 9%) eram motoboys. O restante foi composto por pessoas que tinham outras profissões e usavam a moto como meio de transporte.

Alerta

A morte de motociclistas é atualmente o fator que mais preocupa os gestores do trânsito da cidade. Esse quesito foi o único que teve aumento, em 2011, em relação ao ano anterior, segundo o relatório. Foram 478 mortes em 2010, o que representa aumento de 7,1%. A frota de motos é estimada em 950 mil veículos. Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vereadores de SP usam carros com placas proibidas para fugir de multas

por Adriana Ferraz, Bruno Ribeiro e Diego Zanchetta

Na Câmara Municipal de São Paulo, carros oficiais entram e saem da garagem com identificação clandestina. Proibido pela legislação nacional de trânsito, o uso indiscriminado de placas pretas ainda é praticado por uma parte dos parlamentares paulistanos. Na última semana, o ‘Estado’ flagrou veículos registrados em nome dos vereadores Gilberto Natalini (PV), José Rolim (PSDB), Jamil Murad (PCdoB) e Wadih Mutran (PP) cometendo a irregularidade.

Chapa preta esconde irregularmente dados do veículo
Afixada por cima da chapa oficial, a chamada placa de representação esconde os dados do veículo, impedindo que agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) notifiquem qualquer tipo de infração de trânsito. Do mesmo modo, inviabiliza que radares espalhados pela cidade identifiquem o carro flagrado por suas câmeras.

Segundo resolução publicada em 1998 pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), apenas presidentes de Câmaras Municipais podem usufruir do benefício. Em São Paulo, o privilégio é de José Police Neto (PSD), que não faz uso dele.

Apesar da existência de uma regulação nacional, a Câmara Municipal já tentou legislar sobre o tema. Em ato administrativo de 2007, os vereadores foram autorizados a usar carros com placas pretas em missões institucionais ou para "exercício do mandato". Modelos de placas de representação foram criados pela Casa e publicados no Diário Oficial da Cidade.

Na época, a estratégia para não descumprir a resolução do Contran foi alocar todos os carros no gabinete da presidência. Na prática, era como se o presidente tivesse 55 carros. Hoje, as chapas continuam em circulação, apesar de outro ato administrativo, publicado em 2010, ter declarado seu uso suspenso. Elas ilustram o logotipo da Câmara e revelam o nome do parlamentar que é responsável pelo carro por meio de uma combinação de letras e números. A placa GV 18, por exemplo, representa o vereador que usa o gabinete 18: José Rolim (PSDB).

‘Vou parar’. Além de placas proibidas pela própria Casa, veículos circulam também com placas que não seguem nem sequer o antigo modelo. Na quarta-feira, por exemplo, carro com chapa CM-26 foi visto entrando na garagem do Legislativo. O veículo é registrado pelo vereador Gilberto Natalini (PV), que admite a prática. "Eu uso, mas muito raramente. Só quando faço visita oficial a um órgão público. Aí, a placa ajuda na minha identificação", diz o parlamentar, que afirma desconhecer a proibição. "A maioria dos vereadores tem essa placa. Mas, se realmente não puder, vou parar de usar, é claro."

Murad segue a mesma linha. "Uso só algumas vezes ao ano." Rolim e Mutran foram procurados, mas não responderam. Add to Google
Em discussão no tópico: http://motoscustom.com.br/forum/