23% dos acidentados não têm habilitação
Imprudência de motoristas e motociclistas também resultou em várias ocorrências
Os resultados de uma pesquisa apresentada pelo Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) apontam que 23% dos acidentes com moto envolvem condutores sem habilitação.
De acordo com o levantamento feito durante três meses, 51% dos acidentes foram provocados por motoristas de automóveis e 49% pelos motociclistas. Em ambos os casos, a imprudência dos condutores foi o fator preponderante, 88%. Pelo estudo, 92% dos acidentados eram homens com idade média de 30 anos, ensino médio (51%) e renda de um a três salários mínimos (62%). Destas vítimas, 23% eram motoboys e o restante utilizava o veículo de duas rodas como meio de transporte.
O levantamento apontou o consumo de álcool e drogas como importante causador das ocorrências: 21,3% dos acidentados estavam sob efeito de entorpecentes; 14,2% tinham consumido drogas (maconha, cocaína ou anfetaminas) e 7,1% estavam alcoolizados. “Não precisamos de mais leis para inibir o consumo de drogas e álcool ao dirigir, mas sim fiscalização eficiente e punições rigorosas”, diz a coordenadora do estudo, doutora Júlia Greve. Durante a pesquisa, também se apurou que 94% dos acidentes ocorreram em pista seca, sendo 67% durante o dia e 18% às sextas-feiras.
Realizada em parceria entre o Hospital das Clínicas e a Abraciclo, entidade que reúne fabricantes de motos, a pesquisa foi feita a partir de dados coletados durante 90 dias pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, peritos, médicos e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que assistiram 326 vítimas nas unidades hospitalares da Zona Oeste da cidade de São Paulo. “A indústria de veículos de duas rodas levará esses resultados aos órgãos governamentais e apresentará propostas para possíveis soluções, visando a um trânsito mais seguro”, conclui o presidente da Abraciclo, Marcos Szaven Fermanian.
Fonte: Automotive Business
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Os resultados de uma pesquisa apresentada pelo Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) apontam que 23% dos acidentes com moto envolvem condutores sem habilitação.
De acordo com o levantamento feito durante três meses, 51% dos acidentes foram provocados por motoristas de automóveis e 49% pelos motociclistas. Em ambos os casos, a imprudência dos condutores foi o fator preponderante, 88%. Pelo estudo, 92% dos acidentados eram homens com idade média de 30 anos, ensino médio (51%) e renda de um a três salários mínimos (62%). Destas vítimas, 23% eram motoboys e o restante utilizava o veículo de duas rodas como meio de transporte.
O levantamento apontou o consumo de álcool e drogas como importante causador das ocorrências: 21,3% dos acidentados estavam sob efeito de entorpecentes; 14,2% tinham consumido drogas (maconha, cocaína ou anfetaminas) e 7,1% estavam alcoolizados. “Não precisamos de mais leis para inibir o consumo de drogas e álcool ao dirigir, mas sim fiscalização eficiente e punições rigorosas”, diz a coordenadora do estudo, doutora Júlia Greve. Durante a pesquisa, também se apurou que 94% dos acidentes ocorreram em pista seca, sendo 67% durante o dia e 18% às sextas-feiras.
Realizada em parceria entre o Hospital das Clínicas e a Abraciclo, entidade que reúne fabricantes de motos, a pesquisa foi feita a partir de dados coletados durante 90 dias pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, peritos, médicos e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que assistiram 326 vítimas nas unidades hospitalares da Zona Oeste da cidade de São Paulo. “A indústria de veículos de duas rodas levará esses resultados aos órgãos governamentais e apresentará propostas para possíveis soluções, visando a um trânsito mais seguro”, conclui o presidente da Abraciclo, Marcos Szaven Fermanian.
Fonte: Automotive Business
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