Prefeitura inaugura centro de inspeção veicular em SP
por MARIANA SANT'ANNA em colaboração para a Folha Online
A Prefeitura de São Paulo inaugurou nesta quarta-feira o Centro de Inspeção Ambiental Veicular Jaguaré, o primeiro do Programa de Inspeção Ambiental Veicular. Nele, serão avaliados, a partir de sexta-feira (2), veículos a diesel --os primeiros a serem incluídos no projeto. O objetivo do programa é reduzir a emissão de gases poluentes na cidade.
Neste ano, todos os veículos a diesel terão de passar pela inspeção. Até setembro, seis centros serão inaugurados para atender a toda a frota a diesel, calculada em cerca de 300 mil veículos pelo Detran. Fazem parte dela caminhões, caminhonetes, ônibus e vans.
A partir de julho, os veículos que utilizam álcool, gasolina e gás como combustível que forem detectados como muito poluentes também serão obrigados a passar pela inspeção. Essa detecção é feita por um sistema de sensoriamento remoto.
Para realizar a inspeção, os motoristas terão de pagar uma tarifa de R$ 52,73, que será reembolsada posteriormente. Segundo o prefeito Gilberto Kassab, o pagamento é necessário para atender a questões legais da implantação do convênio, uma vez que a inspeção é feita por uma empresa particular. "O reembolso será feito em conta-corrente e a data da devolução ainda vai ser definida. O mais rápido possível, em alguns dias", afirmou o prefeito.
Kassab esclareceu que a taxa é paga na hora em que o motorista fizer a inspeção. "No caso de não ser aprovado, ele volta 30 dias depois [para nova inspeção]. O motorista tem a restituição no momento em que [o veículo] for aprovado", afirma o prefeito.
Os veículos têm 90 dias a partir da data de licenciamento para fazer a inspeção. Se não cumprirem o prazo, estarão sujeitos a multa de R$ 550 e terão o licenciamento bloqueado no ano seguinte, segundo o secretário Eduardo Jorge (Verde e Meio Ambiente). "Há uma dupla fiscalização: na rua, pelo DSV [Departamento de Operação do Sistema Viário] e pela CET [Companhia de Engenharia de Tráfego] pelo selo que cada veículo vai receber, e na hora do licenciamento no ano seguinte. Ele não vai poder licenciar e rodar com o veículo [se não tiver feito a inspeção]", diz o secretário.
Jorge afirma que as emissões de gases de fábricas já não representam um prejuízo tão grande à saúde da população. "A poluição importante hoje é a das emissões de veículos. Isso significa 95% da poluição que hoje afeta a saúde humana nas regiões metropolitanas. Um programa desse tipo, as referências internacionais mostram, tem a capacidade de bloquear cerca de 30% desse risco. É um valor significativo", explica.
Os outros veículos (a gasolina, gás e álcool) terão de passar pela inspeção no ano que vem, quando 35 centros de inspeção estarão em funcionamento.
Segundo o secretário Eduardo Jorge, as motos ainda não têm regulamentação nacional quanto à emissão de poluentes e por isso ainda não estão incluídas no Programa de Inspeção Ambiental Veicular. "Estamos pensando em contratar uma outra entidade, como a Cetesb, por exemplo, para fazer uma regulamentação específica para São Paulo enquanto não tivermos uma regulamentação nacional para colocarmos as motos também no programa a partir de 2009 ou 2010", disse. O secretário afirma que é essencial incluir as motos no programa, porque elas chegam a poluir cinco vezes mais do que os carros.
Região metropolitana
O secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano, afirmou que um programa similar ao da capital pode ser instalado na região metropolitana de São Paulo a partir de 2009. "A experiência que vamos acompanhar e monitorar na capital vai definir os critérios para que façamos nessas regiões também. Como esse é um ano de eleições, isso nos dará tempo o suficiente para acompanhar a logística deste trabalho", afirmou o secretário.
Graziano disse que, além da região metropolitana de São Paulo, a região de Campinas e a Baixada Santista também têm problemas sérios de poluição atmosférica e podem entrar no projeto de controle de emissão de gases poluentes do governo do Estado, em sistema de cooperação com as prefeituras.
Segundo o secretário, o governo do Estado está esperando o programa de São Paulo entrar em vigor. "Aqui funcionando, prova que dá para qualquer município fazer", disse Graziano.


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Nova marca: Iros Motos
por JULIO WIZIACK da Folha de S.Paulo
Companhia de CD e DVD vai montar fábrica de motos
Nada de Blu-ray. Na mira da Microservice --maior fabricante de CDs e DVDs na América Latina, com faturamento de R$ 450 milhões--, está um novo ramo de atividade: o das motocicletas.
Ontem, a companhia teve aprovado pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) o seu projeto para a construção de uma fábrica de motocicletas. O nome da marca: Iros Motos.
Para pilotar o negócio, Isaac Hemsi, dono da Microservice, contratou o executivo Ricardo Pellegrini, que já passou pela Suzuki e Sundown. O investimento, de R$ 30 milhões, prevê uma fábrica de 15 mil metros quadrados de área construída com capacidade para a produção de 20 mil unidades por ano.
"Foi uma opção. Queremos avaliar melhor esse mercado antes de pisar fundo na produção", diz Hemsi.
À primeira vista, a diversificação da Microservice pode parecer estranha. Afinal, o esperado seria um investimento em uma linha de produção destinada ao Blu-ray, a tecnologia que desbancou o HD DVD como padrão de imagem de filmes da próxima geração.
"Mas o mercado na América Latina ainda vai levar uns dois anos para começar a levar em consideração essa possibilidade", diz Hemsi. Além disso, os investimentos para adaptar a atual linha de produção de DVDs para a de Blu-ray seriam milionários.
Em contrapartida, Hemsi acredita que esse é um bom momento para a indústria de bens duráveis, especialmente a de motocicletas. "Esse mercado cresceu 27% no ano passado, chegando a 1,8 milhão de motocicletas vendidas." Para ter idéia do potencial desse mercado, quatro dos projetos aprovados pela Suframa prevêem a construção ou ampliação de fábricas de motocicletas.
Para os executivos da Microservice, que estudam novas possibilidades de negócios, dois fatores foram definitivos para a entrada nesse segmento.
Um deles foi o crescimento da renda nas classes C e D, que já almejam um veículo. "Entre um carro e uma motocicleta, eles ficarão com a segunda opção devido ao preço."
Além disso, com a maior oferta de crédito, a compra de uma motocicleta se ajusta melhor ao bolso desses consumidores. "Já estamos fechando modelos de financiamento com a rede de revendas."
Da Microservice, a Iros Motos usará a rede de distribuição, que consegue levar mercadorias a mais de 8.000 pontos-de-venda no país. "Por isso, os principais estúdios e gravadoras decidiram colocar sua distribuição em nossas mãos."
No início, a Iros Motos colocará no mercado sete modelos de motocicletas. Eles vão desde scooters (motocicletas com apoio para os pés) de 100 cilindradas até motos de 125 cilindradas. "Futuramente, vamos oferecer modelos potentes."
Para fabricar, a Microservice firmou parceria com duas fabricantes chinesas que utilizam tecnologia européia e adaptou o design de acordo com o gosto dos brasileiros. As estimativas são otimistas, com taxas de crescimento nas vendas entre 7% e 10% ao ano. 
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Contran libera uso de semi-reboques em motocicletas
por Solage Spigliatti - estadao.com.br
Reboques devem ter pára-choques e lanternas traseiras, além de freio e iluminação de placa
SÃO PAULO - A partir desta terça-feira, 29, motocicletas e motonetas poderão usar semi-reboques. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou resolução no Diário Oficial da União (DOU) em que regulamenta a utilização desses acessórios.
A Resolução Nº 273/2008 define ainda as características dos semi-reboques, que deverão ter número de identificação veicular e de fabricação gravados na estrutura, pára-choque traseiro, lanternas traseiras de cor vermelha, freio de serviço, iluminação da placa traseira, largura máxima de 1,15 metro, altura de 90 centímetros e comprimento total de 2,15 metros.

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Empresário acusado de matar 3 pessoas na BR-101 é preso no ES
por Ricardo Valota, do estadao.com.br
Wagner José Dondoni de Oliveira foi indiciado por três homicídios dolosos e duas tentativas de homicídio
SÃO PAULO - O empresário Wagner José Dondoni de Oliveira, de 41 anos, foi indiciado na tarde de quinta-feira, 24, por três homicídios dolosos e duas tentativas de homicídio. Oliveira, que prestou depoimento na Delegacia de Delitos de Trânsito, em Vitória, ficará preso para não atrapalhar as investigações do acidente ocorrido no último domingo, 20, quando, embriagado, bateu sua picape contra um Fiat Uno e provocou a morte de três pessoas.
O acidente ocorreu na altura do quilômetro 304 da BR-101, em Viana, Espírito Santo. O motorista do Uno era o cabeleireiro Ronaldo Andrade, de 36 anos, e estava no carro com seus dois filhos, de 13 e 3 anos, e sua mulher, Maria Sueli Costa Miranda, de 29 anos. As crianças morreram no momento do choque. Maria Sueli não resistiu aos ferimentos e morreu três dias depois.
Antes de provocar o acidente que resultou em mortes, Wagner já havia se envolvido em outros dois. No trevo de Guarapari, ele subiu no canteiro e quase atingiu a ambulância da rodovia, que estava estacionada. No quilômetro 315, ainda em Guarapari, o motorista de um Corsa Sedan, para desviar da picape, capotou na pista. Uma senhora ficou ferida e o empresário fugiu sem prestar socorro.
Após ser levado para a delegacia minutos depois do choque com o Uno, Oliveira se recusou a fazer o exame do bafômetro, mas para a polícia era clara a embriaguez. O empresário também mentiu para a polícia informando que estava saindo do aniversário da sua mãe, e que havia bebido somente duas taças de champagne. A polícia, entretanto, descobriu que a mãe de Oliveira só fará aniversário em setembro.
Em depoimento na quinta, o advogado de Wagner insistiu com a tese de que o empresário não bebeu no dia do acidente. "Ele ingeriu bebida alcoólica um dia antes, mas no momento da colisão ele estava dormindo e ele se deparou com o Uno e ocorreu o que ocorreu", disse o advogado Aldano Lemos. No depoimento, segundo o delegado, o empresário assumiu que bebeu e que estava em uma boate antes de pegar a rodovia.

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Assembléia de SP aprova parcelamento de IPVA vencido
por AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Os motoristas que têm dívidas pendentes do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) terão uma facilidade a mais para quitar seus débitos. Um projeto de lei do Executivo que prevê o parcelamento de alguns impostos e taxas estaduais foi aprovado na Assembléia Legislativa de São Paulo e segue para sanção do governador José Serra. Segundo a Secretaria da Fazenda, a inadimplência só com o IPVA chega a R$ 1,5 bilhão.
O projeto cria o Programa de Parcelamento de Débitos que permite que o contribuinte com débitos até 2006 possa renegociar sua dívida. Quem optar pela parcela única terá redução de até 75% do valor da multa e até 60% no valor dos juros. Se for parcelada, a redução é de 50% na multa e de 40% nos juros até o momento do ingresso no programa.
São consideradas débitos as dívidas de impostos como o IPVA, o Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e taxas de qualquer origem, como a judiciária. Os débitos não-tributários, como multas administrativas ou contratuais, poderão ser pagos em parcela única, com redução de até 75% no valor. Se a opção for dividir a conta, o abatimento é de 50%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo 
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Assembléia de SP aprova abatimento de gastos com pedágio no IPVA
por Agora
Pagar pedágio nas estradas paulistas poderá render desconto no pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) do ano seguinte. É o que propõe o projeto de lei do deputado Antonio Mentor (PT) aprovado por unanimidade ontem pela Assembléia Legislativa de São Paulo.
Porém, para entrar em vigor, o projeto ainda terá de ser sancionado pelo governador José Serra (PSDB). Segundo lideranças do governo, o projeto corre risco de ser vetado, já que poderia trazer reflexos no Orçamento do Estado. Caso passe pela aprovação do governo, o consumidor poderá ter desconto de até 30% sobre o valor do imposto a ser pago.
Segundo Mentor, o abatimento se estende a pessoas jurídicas. O desconto previsto poderá chegar a até 10%.
No caso de pessoa física, se o valor do IPVA for de R$ 1.000, por exemplo, o contribuinte poderá descontar, no máximo, R$ 300 com os gastos feitos nos pedágios. Para aproveitar o abatimento, é indicado juntar comprovantes até o dia 31 de dezembro de cada ano. 
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Moto flex "imita" carros e deve chegar até dezembro
por Aldo Tizzani - Da Infomoto
Depois de conquistar o mercado de automóveis, o sistema bicombustível chega finalmente às motocicletas. A AME Amazonas Motocicletas Especiais anunciou nesta quarta-feira (23) que produzirá uma moto com a tecnologia de injeção eletrônica multifuel desenvolvida pela Delphi Automotive Systems do Brasil.
O sistema, apresentado pela multinacional na Automec (Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços), em abril do ano passado, vai permitir ao motociclista optar entre álcool e gasolina em qualquer proporção.
A nova motocicleta, que vai se chamar AME GA, além de permitir escolher entre gasolina, álcool ou ambos (daí o GA no nome) e ter, segundo a fábrica, uma menor geração de gases do efeito estufa, poderá trazer uma economia ao bolso do motociclista de 25% -- considerando o preço de venda médio dos combustíveis para o Estado de São Paulo de fevereiro a março de 2008, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Funcionamento
À época do lançamento do sistema Multifuel, em 2007, o diretor de engenharia e vendas da Delphi para a América do Sul, Roberto Stein, afirmou não haver grandes diferenças entre o sistema bicombustível para carros e motos. Para que a motocicleta possa utilizar os dois combustíveis em qualquer proporção, a taxa de compressão do motor tem de ser adequada.
É preciso instalar uma bomba de combustível especial para trabalhar também com álcool. Além disso, são usados sensores inteligentes de ar e combustível, que, em conjunto com o sensor de oxigênio, "aprendem" qual a mistura de gasolina/álcool que está no tanque.
Tudo isso é controlado por um Módulo Eletrônico de Controle da injeção (ECM), o software de calibração para controle da mistura de combustível, o qual envia as informações a bicos injetores de última geração, com maior vazão. Diversas peças, como o tanque e pistões, entre outras, também devem receber um tratamento especial para resistir à maior corrosão causada pelo álcool.
Uma grande dificuldade para a adoção de sistemas multicombustíveis em motos era onde alojar o sistema de partida a frio, que consiste num pequeno tanque apenas para a gasolina utilizada ao se ligar a moto em dias de baixas temperaturas.
A solução da Delphi foi eliminar esse sistema de partida a frio. "Conseguimos criar o Multifuel sem a necessidade do 'tanquinho' de gasolina. Para isso, temos duas opções: em motos maiores pode ser utilizado um sistema de aquecimento da mistura; em motos menores, existe apenas a necessidade de se colocar [ao menos] meio litro de gasolina no tanque nas cidades cujas temperaturas atinjam menos de 10º C", afirma Stein.
Mercado
A AME (empresa que pertence à GHF Trading), a motocicleta bicombustível deve impulsionar essa tendência em duas rodas, assim como aconteceu com a venda de automóveis flexíveis -- que atingiu em 2008 a marca de 5 milhões de veículos, e que hoje é quase um padrão do mercado.
Para Stefano Dehó, diretor de Marketing da AME, a tecnologia usada no projeto oferecerá uma maior economia ao motociclista, já que a moto poderá utilizar um combustível brasileiro auto-sustentável. "O que podemos adiantar é que será um novo modelo de média cilindrada. Esperamos que o veículo seja apresentado até o final do ano", diz Dehó.
Novos ares
O projeto da Delphi do sistema Multifuel para motocicletas começou há três anos, com o desenvolvimento do sistema bicombustível no Centro Tecnológico de Piracicaba (SP). O novo sistema para motocicletas já estará adequado aos níveis de emissão do Promot 3 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), lei de emissões de gases que entrará em vigor em 2009, que equivale às normas da EURO III, já em vigor na Europa.
"Com a utilização do álcool, esses índices de emissão podem ser ainda menores", garante o diretor de engenharia e vendas da Delphi para a América do Sul, Roberto Stein.
Além dos sistemas de gerenciamento de motor e bombas de combustível Multifuel, a Delphi fornecerá chicotes elétricos, conectores e sensores de temperatura para a nova motocicleta. 
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Holandês projeta moto para deficientes
por BBC Brasil

A Martin Conquest 1200 é uma moto fabricada em série exclusivamente para deficientes físicos. Usuários de cadeiras de rodas podem entrar até uma plataforma automática. Todos os controles da moto são manuais.
O projetista do veículo é o holandês Peter van Nooy, que perdeu os movimentos da cintura para baixo em um acidente de moto há 18 anos. Van Nooy desenvolveu o projeto em colaboração com a empresa britânica Martin Conquest.
"Como essa moto é para cadeiras de roda, eles precisavam de alguém para ajuda-los a desenvolvê-la direito, porque seria muito difícil para alguém que não é deficiente fazer isso", diz o holandês.
A Martin Conquest ainda não conseguiu encontrar um comprador na Holanda até o momento, já que a moto custa o equivalente a quase R$ 130 mil, um preço muito mais alto do que o cobrado no Reino Unido, onde o modelo está venda desde 2005. 
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Empresários da Sundown são condenados por contrabando
por Evandro Fadel, de O Estado de S. Paulo
Segundo a Justiça, grupo usava empresa de fachada para importar peças, malas e bolsas, de forma subfaturada
CURITIBA - A assessoria da Justiça Federal em Curitiba informou nesta terça-feira, 22, a condenação, a penas que variam de 19 anos e oito meses de reclusão a um ano de prestação pecuniária (pagamento à vítima, descendentes ou instituição social), de nove pessoas, entre proprietários e envolvidos com os negócios do Grupo Sundown, por crimes de contrabando, evasão de divisas, falsidade ideologia e formação de quadrilha.
A 2ª. Vara Criminal Federal entendeu que o grupo serviu-se da empresa de fachada BSD Industrial, Importadora e Exportadora para importar peças de motocicletas e bicicletas, além de malas e bolsas, de forma subfaturada.
Os fornecedores teriam sido pagos por remessas internacionais informais, com o uso de doleiros. Na denúncia, o Ministério Público Federal afirmou que um dos objetivos era tirar a responsabilidade dos verdadeiros proprietários.
Entre os condenados estão Isidoro Rozemblum Trosman e Rolando Rozenblum Elpern, que seriam os proprietários do grupo. Eles já foram condenados em outras duas ações penais. As penas de Trosman somam mais de 34 anos de prisão e multa superior a R$ 2,2 milhões. Contra Elpern pesam mais de 39 anos de prisão e multa superior a R$ 2,3 milhões.
Presos preventivamente em 2006, eles conseguiram fugir em julho de 2007 quando estavam internados em um hospital para tratamento. De acordo com a Justiça Federal, as circunstâncias da fuga ainda são investigadas. Os dois estão foragidos. Os outros condenados respondem ao processo em liberdade.
O advogado dos Rozemblum, Daniel Muller Martins, disse que não poderia comentar nada sobre o processo, em razão de só ter conhecimento pela imprensa. Segundo ele, até a tarde desta terça nem mesmo a cópia da sentença, proferida no dia 18, estava disponível. O Ministério Público Federal estuda recurso para tentar aumentar as penas. 
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Etanol - reagindo ao tiroteio global
por Marcos Sawaya Jank(presidente da Unica)
O Brasil está começando a colher a maior safra de cana-de-açúcar da sua história. Os preços do etanol e do açúcar se encontram em níveis bastante baixos - 85% do etanol brasileiro é consumido no mercado interno, principalmente pelos veículos flex, que já respondem por 90% das vendas de carros novos. Os benefícios do crescimento do setor são inquestionáveis: geração de 1 milhão de empregos, investimentos de US$ 30 bilhões até 2012, perspectivas de co-gerar o equivalente a uma Itaipu e meia em bioeletricidade a partir do bagaço e da palha disponíveis e movimentação de uma pujante indústria nacional de máquinas e equipamentos.
Comparado com a gasolina, o etanol reduz em mais de 80% a emissão de gases de efeito estufa. Trata-se da mais bem-sucedida experiência comercial em combustíveis para mitigar o problema do aquecimento global. Novos usos do etanol surgem no horizonte de curto prazo (motos, ônibus, aviões) e longo prazo (bioplásticos, gaseificação da biomassa, biogasolina). Com apenas 1% de área agricultável do País, o etanol substituiu 50% das necessidades brasileiras de combustíveis para veículos leves, superando o consumo de gasolina!
Só que de um ano para cá o etanol vive sob intenso ataque, por conta da decisão dos países ricos de substituir uma pequena parte do seu petróleo por biocombustíveis. Os EUA aprovaram uma lei que prevê a substituição de 15% da gasolina por etanol (136 bilhões de litros em 2022, mais de seis vezes a atual produção brasileira). A Comissão Européia propõe substituir 10% dos seus combustíveis fósseis por renováveis. Eles pretendem fazer isso com milho (EUA), trigo e beterraba (União Européia) e celulose (ambos). Poderosos interesses vêm sendo afetados por essa decisão, principalmente nas indústrias alimentícias e do petróleo, e se multiplicam acusações levianas e trabalhos sem base científica.
Acusam-se os biocombustíveis de aumentar o preço dos alimentos, esquecendo os impactos do rápido crescimento da renda per capita nos países emergentes e do aumento do petróleo nos custos agrícolas. Renascem previsões neomalthusianas que antevêem a falta de alimentos, inflação e fome. Se o mundo rico abrisse espaço para plantas tropicais energética e ambientalmente mais eficientes, como a cana-de-açúcar, em vez de subsidiar matérias-primas nobres, como milho e canola, os impactos sobre os alimentos seriam irrelevantes. O exemplo brasileiro prova que com as tecnologias hoje disponíveis mais de uma centena de países tropicais poderiam produzir biocombustíveis de forma eficiente e sustentável, sem afetar a produção de alimentos, bebidas, rações e fibras.
Acontece que as previsões catastrofistas feitas pelo economista Thomas Malthus em 1800 subestimaram o poder do progresso tecnológico, que permitiu que hoje se utilize apenas 1 hectare para alimentar cada habitante em zona urbana, ante 3,5 hectares no início dos anos 1960. O problema da fome no mundo não vem da falta de alimentos, mas, sim, da falta de renda. Erram grosseiramente aqueles que, ignorando a tecnologia, afirmam que os alimentos terão os seus preços continuamente elevados na mesma proporção do petróleo. Se este último é cada vez mais escasso e caro, as commodities agrícolas são por natureza renováveis e dispõem de novas fronteiras tecnológicas - como a engenharia genética - que permitirão novos saltos de produtividade e redução dos seus preços reais. Novas tecnologias em desenvolvimento nos laboratórios permitirão duplicar a produção de energia por hectare no Brasil. O etanol de cana saiu de 3 mil litros por hectare nos anos 70 (produtividade atual do milho americano) para os atuais 7 mil litros por hectare. Em dez anos vamos atingir pelo menos 12 mil litros por hectare ou exportar dez vezes mais energia para o sistema elétrico, com o aproveitamento da biomassa da cana.
Acusa-se o etanol brasileiro de estar contribuindo para o desmatamento da floresta amazônica, ignorando que a expansão da cana ocorre basicamente em áreas de pastagens do Centro-Sul, a milhares de quilômetros da floresta, como mostram claramente os levantamentos por satélite. O vetor dinâmico tem sido o aumento da produtividade, e não da área plantada. A reserva de 200 milhões de hectares de pastagens permite desenvolver um sistema integrado lavoura-pecuária, diversificado e de alta produtividade, sem precisar invadir biomas sensíveis como a Amazônia e o Pantanal. A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica)está disposta a assumir esse compromisso com a sociedade, assim como o fez ao antecipar voluntariamente, em sete anos, o fim das queimadas de cana em São Paulo. Este ano mais da metade da colheita da cana do Estado já será mecanizada.
Na área trabalhista, a Unica está discutindo diversas ações com os trabalhadores e o governo visando a melhorar as condições do trabalho e a requalificação de trabalhadores. Estamos estudando a criação de selos de boas práticas trabalhistas que irão reconhecer as empresas que praticam ações acima do que prevê a legislação.
Não quero aqui "vitimizar" o setor pelas pressões que o etanol vem sofrendo. Estamos avançando em protocolos e certificações nas áreas ambiental e social com os governos federal e estadual, importadores, ONGs e trabalhadores rurais. Estamos tentando nos comunicar melhor com a sociedade: abrimos escritórios nos EUA e na Europa, fizemos campanhas amplas de comunicação e recebemos centenas de visitantes dos quatro cantos do planeta. É fundamental que a comunidade científica desenvolva pesquisas sólidas sobre o agronegócio da cana e divulgue os seus resultados no exterior. É fundamental que o governo aja de forma coerente com o seu discurso. Organização, diálogo, compromisso e comunicação são as palavras-chave para podermos avançar no nosso projeto pioneiro de energia limpa, renovável e sustentável, hoje global.
Site: www.unica.com.br 
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Seria cômico se não fosse trágico
por Jovi - MotosCustom.com.br
Estava lendo no Jornal da Tarde de 15/04/2008(versão impressa) que em 2006(muito atrasado) morreram 338 motociclistas, destes apenas 65 eram efetivamente Moto Boys.
Porém o jornal oculta a quantidade de motos que haviam emplacadas na capital no mesmo ano. Em um comparativo, comentam que em Abril/2007 eram 470 mil motos na capital e que em Abril/2008 já são 600 mil motos. Digamos que em Dezembro/2006 então a frota fosse de 400 mil motos, sinceramente o percentual de acidentes fatais com motos em relação a frota estimada no meu ponto de vista é muito baixo. Embora ainda seja lamentável que pessoas morram no trânsito Paulista.
O país esta de queixo caído com o total de cerca de 80 mortos por Dengue no Rio de Janeiro. Os mortos em conflitos por terras no norte do país devem ser mais significativos. Porém são assuntos que nada conheço, não deveria nem comparar.
No país inteiro morreram 6,8 mil motociclistas em 2006. Agora sim um número muito mais expressivo. Porém, novamente o jornal oculta a frota nacional de motos no período de 2006, portanto o percentual de acidentes é impossível de calcular. O problema sempre é mostrado de forma mascarada.
Entra em cena a política, com discussões sobre mudanças que se julgam necessárias para a mudança desse quadro. Se este empenho fosse dedicado à todos os problemas nacionais que resultam em mortes de pessoas eu entenderia perfeitamente o interesse da máquina pública em criar soluções.
Mas com as estatísticas de aumento de frota, as arrecadações recordes de cada ano, as empresas que vendem acessórios, peças e motos com lucros bastantes expressivos, eu fico sempre com um certo receio de que a preocupação do Governo não é comigo ou com qualquer outro motociclista.
A situação precisa mudar, disso ninguém discorda. Mas a forma como estão propondo as mudanças, criando novos problemas, chega a parecer uma grande piada. Seria cômico se não fosse trágico. 
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Importação de veículos cresce 111% em 2008, diz Abeiva
por KAREN CAMACHO - Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online
A importação de veículos cresceu 111,08% no primeiro trimestre de 2008 na comparação com o mesmo período de 2007, passando de 37.121 unidades para 78.354 unidades, segundo informações da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores).
Apenas em março, a entrada de veículos importados cresceu 114,42% sobre o mesmo mês de 2007, indo de 15.289 para 32.782 unidades.
Considerando-se apenas as empresas ligadas à Abeiva, a importação aumentou 200,11% no primeiro trimestre de 2008 sobre 2007, de 1.781 unidades para 5.345. A entidade reúne marcas como BMW, Ferrari, Porshe, Maserati, Kia Motors e Ssangyong, ou seja, exclui a compra de veículos do exterior feita por fabricantes com sede no Brasil, como Renault e Volks, entre outras.
"O desemprenho do primeiro trimestre nos mostra que teremos um bom ano. Por enquanto, temos condições de manter a previsão de vendas de 22 mil veículos em 2008. mas este número deve ser maior e pode ser revisado ainda no primeiro semestre", afirmou Jörg Henning Dornbusch, presidente da associação.
Ele afirmou que neste cenário de aumento de importação, pedirá ao governo a redução da alíquota, atualmente de 35%, que compromete a competitividade nos preços. "O fato de as montadoras estarem vendendo mais do que produzindo, além de terem se manifestado quanto aos volumes de importação em complemento à produção local, permite-nos reivindicar maior participação no mercado brasileiro."
Dornbusch afirmou ainda que duas novas marcas --Pagane e Effa Motors-- estão aderindo à associação e outras serão incorporadas até o final do ano. 
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Motociclistas adotam o ziguezague paulistano
por Lígia Ligabue - Jornal da Cidade de Bauru
Manobra típica de motociclista paulistano, o ziguezague pelo trânsito começou a causar danos também em Bauru(interior de São Paulo). Com o aumento da frota de motocicletas e a cobrança de horário exigida aos entregadores, dirigir por corredores de carros e trançar veículos pelas ruas da cidade já se tornou hábito dos motociclistas.
Todas as tardes, a cena se repete. O semáforo fecha e segundos depois, uma fila de motociclistas se alinha rente à faixa de pedestres. Nem bem o sinal abre, eles saem em disparada, de encontro ao próximo fluxo de carros. Para chegar mais rápido à próxima faixa de pedestres, eles vão pelos corredores, buzinando para que os motoristas abram mais espaço.
O cenário parece mais o da hora do rush paulistano, mas na verdade é o que já acontece nas avenidas mais movimentadas de Bauru. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em fevereiro do ano passado, circulavam em Bauru 29.997 motocicletas e motonetas. No mesmo mês deste ano, o número era de 34.899, um aumento de mais de 15%. Ou seja, são quase 35 mil motos disputando espaço com mais de 100 mil carros, segundo o Denatran.
O resultado pode ser visto em lojas de autopeças. Uma empresa do Centro da cidade já contabiliza o aumento do atendimento a motoristas que perderam o espelho retrovisor em acidentes com motociclistas. Roger Silva, funcionário do estabelecimento, avalia que nos últimos seis meses, a procura pela peça já chega a três clientes por semana.
“Até então, não saía muito, mas de uns meses para cá, a história é sempre a mesma: a moto passou e levou o retrovisor. E o resultado é sempre esse: lente quebrada”, diz segurando uma peça danificada. E o prejuízo para o motorista é em torno de R$ 70,00 com a mão-de-obra. De acordo com o funcionário, dificilmente um motociclista assume o dano. “Em todos estes anos trabalhando aqui, só presenciei um caso do motociclista pagar um retrovisor quebrado”, recorda.
Em setembro do ano passado, a vendedora Daiane Marini voltava para sua casa de carona com um amigo quando um motociclista desatento bateu de raspão do veículo, arrancando o espelho retrovisor do lado do passageiro. “Ele ultrapassou pelo lado errado e ainda raspou a lateral do carro”, recorda.
Há 21 anos trabalhando no trânsito de Bauru, o sargento da Polícia Militar Silvio Carlos Rossi lembra que na elaboração do Código de Trânsito Brasileiro, houve uma discussão sobre a proibição do ziguezague, mas a idéia foi abandonada. Para ele, essa manobra coloca em risco a vida do motociclista e de pedestres.
“Na minha opinião, a principal causa de acidentes no trânsito é a falta de respeito. Não se respeitam as leis de trânsito e também o próximo. Pois se você respeita o semáforo, você respeita o direito dos outros”, diz. Para o sargento, o motorista que não quer se envolver em acidentes com os motociclistas, deve sempre praticar a direção defensiva. “É necessário ter calma e paciência. E se preciso, se afastar do mau condutor”, diz. 
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Avanço de sinal cresce 39% no trânsito de BH
por Paulo Henrique Lobato - Estado de Minas
Pesquisa da BHTrans mostra risco diário nos cruzamentos. Ruas e avenidas vão receber equipamentos para registrar a imprudência e multar os motoristas.
As multas por avanço de sinal em Belo Horizonte cresceram 39% em quatro anos. Balanço da BHTrans mostra que as notificações passaram de 15.079, em 2003, para 20.961 em 2007. Os números preocupam as autoridades de trânsito e de saúde, mas representam apenas uma fração do risco diário ao qual pedestres e motoristas estão expostos, pois especialistas estimam que os flagrantes correspondam a apenas 1% das irregularidades cometidas.
“Esses dados nem de longe retratam a realidade. No ano passado, por exemplo, fizemos uma contagem visual no cruzamento da Avenida Augusto de Lima com a Rua Bahia e, em 12 horas, foram 1.070 avanços”, revela Eduardo Lucas, gerente de Educação para o Trânsito da autarquia e membro do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). E os números vão crescer muito nos próximos meses. Isso porque as infrações do ano passado foram constatadas apenas pelos agentes da BHTrans e policiais militares do Batalhão de Trânsito. Mas, ainda em 2008, a autarquia vai instalar nos cruzamentos da capital 10 radares com registro de avanço de sinal.
Atualmente, os 37 equipamentos espalhados pelas ruas e avenidas só notificam velocidade acima do limite permitido, infração que lidera o ranking de irregularidades no trânsito de Belo Horizonte. Em 2003, as multas aplicadas em motoristas que trafegaram com velocidade superior a 20% da máxima para determinado trecho somaram 116.770. Em 2007, saltaram para 182.514. A expectativa é que também ocorra um aumento expressivo em relação ao avanço de semáforo, depois da instalação dos equipamentos eletrônicos, que funcionam 24 horas.
As autoridades não têm estatística sobre a quantidade de vítimas desse tipo de acidente, mas os relatos são muitos, como o do marceneiro Maurílio Henrique Costa de Almeida, de 30 anos, internado, na semana passada, no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII, referência em tratamento ortopédico no país. “Estava em minha moto, um carro furou o sinal e me bateu. Fiquei muito machucado. Tive fratura exposta no tornozelo direito e sinto muitas dores”, diz Maurílio, que não sabe quando receberá alta da instituição. Ele foi atingido no cruzamento da Avenida Cristiano Machado com a Rua Sebastião Brito, no Bairro Dona Clara, na Região da Pampulha.
A Cristiano Machado, um dos principais corredores viários de BH, é a campeã de multas por excesso de velocidade. De janeiro a outubro do ano passado, o radar da avenida flagrou 31.470 veículos trafegando acima do limite permitido. Muitos condutores aproveitam o embalo e furam o sinal vermelho. No mesmo período, também foi alto o total de multas nas avenidas do Contorno (26.957 notificações), Amazonas (24.964), Antônio Carlos (20.206), Raja Gabaglia (16.122) e Pedro I (11.517).
Já o motociclista João Carlos Lara, de 42, está internado no HPS desde a primeira semana de fevereiro. Além de fratura exposta na perna direita, o homem teve uma queimadura na barriga, pois também estava em cima de uma moto e, com a queda, caiu sobre o motor. “Um motorista desrespeitou o semáforo da Avenida Pedro II com a Rua Espinosa, no Bairro Padre Eustáquio, e bateu na traseira da moto. Caí e me machuquei todo. Estou deitado nesta cama há quase dois meses, por causa de uma pessoa que ignorou as leis de trânsito”, desabafa.
Críticas
Muitos motoristas, no entanto, justificam que não respeitam o sinal vermelho em duas ocasiões. A primeira, durante a madrugada, em locais com histórico de roubos a condutores que param no semáforo. A outra, independentemente do horário, em razão da luz verde ficar acesa por poucos segundos. O gerente de Planejamento Operacional da BHTrans, Fernando Pessoa, explica que a autarquia atualiza o tempo do sinal à demanda de veículos na via. “Vários condutores têm a visão apenas do seu caminho. Às vezes, se esquecem de que o percurso delas cruza com o de outras pessoas. Temos que lembrar que (a geografia) de BH é um grande tabuleiro.”
O especialista acrescenta que, em razão dos registros de roubo, muitos semáforos ficam apenas com as luzes amarelas piscando à noite. “É só o motorista passar com atenção e, caso não venha outro veículo, reduzir a velocidade. No endereço eletrônico www.bhtrans.pbh.gov.br as pessoas podem sugerir locais para a implantação do sistema de amarelo piscante no horário noturno. Uma equipe vai ao local e analisa a viabilidade”, acrescenta Pessoa. 
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Compra do primeiro carro 0 km cresceu 284% em 2007
por AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O sonho do carro novo foi realizado por 246 mil consumidores em 2007. Do total de automóveis e comerciais leves vendidos no País no ano passado, 10,5% foram parar nas mãos de consumidores que, pela primeira vez, receberam as chaves de um carro com o tradicional cheirinho de recém-saído da fábrica.
O número de consumidores que adquiriu carro zero quilômetro pela primeira vez é 284% superior ao registrado em 2004, quando 64 mil compradores tiveram essa oportunidade. A quantidade equivale a 3,5% das vendas totais no período, de 1,83 milhão de unidades. No ano passado, foram vendidos ao todo 2,34 milhões de automóveis e comerciais leves.
Juros baixos e financiamento em prazos longos abriram as portas para uma camada da população antes compradora de veículos usados. Permitiu ainda a uma parcela ir direto ao carro novo, sem escalas. Também entrou em cena a confiança do consumidor na economia e na manutenção do emprego, constata o vice-presidente da Toyota Mercosul, Luiz Carlos Andrade Junior. Ele informa que o porcentual de consumidores que comprou carro novo pela primeira vez nos últimos três anos é baseado em amostra obtida em pesquisas de mercado com todas as marcas de veículos. 
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Nova multa vai restringir defesa de motorista
por Folha Online
O novo modelo dos talões de multa da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) previsto para a cidade de São Paulo deverá restringir a possibilidade de defesa do motorista em caso de punição injusta, informa reportagem de Alencar Izidoro na Folha desta sexta-feira. Os marronzinhos não terão mais a obrigação de anotar a cor do veículo que flagraram.
Os motoristas, assim, não mais terão a chance de contestar eventuais multas indevidas nas quais a cor anotada no talão serviria de indício de erro do fiscal.
A CET afirma seguir as instruções do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) --para quem esse dado não é essencial e fica a critério de cada município. 
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Dafra convoca recall de motos por risco de acidente
por Folha Online
A Dafra, empresa do grupo Itavema, convocou recall de motos modelo Laser 150 por possíveis problemas nos parafusos de fixação dos amortecedores dianteiros, com risco de acidente.
Os proprietários das motos devem comparecer à rede de concessionárias para inspeção e, se necessário, substituição dos parafusos.
As unidades que estão no recall têm numeração de chassi entre 95VCS1A288M000001 e 95VCS1M278M000786.
Em comunicado, segundo a Fundação Procon-SP, a empresa informou que "algumas unidades podem apresentar parafusos em posição distinta do especificado no projeto, o que pode comprometer o correto funcionamento do sistema redundante de suporte, com possibilidade de acidente".
Conforme o Procon-SP, o atendimento deve ser imediato, "por se tratar de possibilidade de acidente com risco à saúde e segurança dos usuários", e gratuito, quando for verificada a necessidade de reparo.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-77 32372 ou pelo site www.daframotos.com.br. 
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Produção e venda de veículos bate recorde em março e no ano, diz Anfavea
por KAREN CAMACHO - Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online
A produção de veículos se manteve aquecida em março, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), e apresentou recordes de produção tanto no mês como no acumulado do primeiro trimestre.
Foram produzidos 280,6 mil veículos em março, alta de 13,4% na comparação com o mesmo período de 2007 e de 11% em relação a fevereiro deste ano. No trimestre, a produção alcançou 783 mil unidades, alta de 19,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As vendas no mercado doméstico, que impulsionam a produção nas fábricas, foram de 232,1 mil em março, alta de 20% em relação ao mesmo mês de 2007 e de 15,6% em relação a fevereiro deste ano.
Nos três primeiros meses os licenciamentos alcançaram 648 mil unidades, aumento de 31,4% na comparação com o mesmo intervalo de 2007, que já havia sido recorde.
As exportaçoes registraram queda de 8,8% em unidades embarcadas em março, na comparação com o mesmo mês de 2007, com 62,5 mil unidades. Em valores, no entanto, as vendas externas tiveram alta de 3%, também em relação ao mesmo mês do ano passado, sustentadas pelo aumento de preço e pela venda de modelos de maior valor.
No trimestre, as exportações somaram US$ 3,2 bilhões, alta de 13,1% na comparação com o mesmo intervalo de 2007.
As importações somaram 28.064 unidades em março de 2008, alta de 46,1% na comparação com o mesmo mês de 2007. No trimestre, a entrada de veículos no Brasil somou 80.818 unidades, alta de 59,8% na comparação com mesmo período do ano passado.
Os postos de trabalho nas montadoras totalizaram 124.155 vagas no mês passado, um acréscimo de 1,4% sobre fevereiro e de 14,7% sobre março mês do ano passado. Apenas em março foram criados 1.740 postos de trabalho. 
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Estudo revela que 290 mil pessoas dirigem alcoolizadas por dia no país
por Agência Brasil
Estimativa do Ministério da Saúde indica que diariamente 290 mil pessoas dirigem alcoolizadas no país. A constatação tomou por base o número de motoristas existentes nos registros do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e a porcentagem de pessoas que reconheceram dirigir após a ingestão de quatro a cinco doses de bebidas alcoólicas no estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).
De acordo com o estudo, o consumo abusivo de bebidas seguido de direção é maior em Palmas, capital do Tocantins. Na cidade, 4,5% das 2.000 pessoas pesquisadas confessaram o costume. No Distrito Federal, o uso indevido de bebidas seguido do ato de dirigir automóveis atinge 3,5% dos entrevistados. A menor freqüência foi no Rio de Janeiro, 1%. O percentual geral para todas as capitais brasileiras, cidades nas quais foram feitas entrevistas, foi de 2% da população.
A associação álcool e direção é mais freqüente entre homens ( 4%) do que entre mulheres (0,3%). Em todo o país, a população masculina de Teresina (PI) é a que mais bebe e dirige --9,5% dos entrevistados. As mulheres do Distrito Federal, com 1,8%, e as de Palmas, com 1,6%, são as que mais ingerem bebida alcoólica e depois dirigem.
De forma geral, a pesquisa indica que o consumo de álcool aumentou. Em 2006, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, 16,6% consumiam bebidas alcoólicas --considerando cinco doses para homens e quatro para mulheres em uma mesma ocasião. Em 2007 a porcentagem subiu para 17,5%. Em São Paulo ficou em 13,4%, no Distrito Federal, em 18,6% e em São Luís, em 23%.
Na maior parte das outras capitais, a ingestão abusiva foi três vezes maior entre os homens (27,2%) que entre as mulheres (9,3%).
"A quantidade de quatro doses para as mulheres e cinco para os homens é suficiente para a alcoolemia, estado no qual já se verifica toda uma alteração no sistema nervoso, nos reflexos e na visão", afirmou a coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis do Ministério da Saúde, Débora Malta, que esteve à frente da pesquisa.
De acordo com ela, um estudo realizado nos Estados Unidos apontou que em torno de 40% a 50% dos acidentes de trânsito estão associados a bebidas alcoólicas. "No Brasil, uma pesquisa de 2003 feita em quatro capitais mostrou resultados semelhantes, mas não temos dados mais recentes e abrangentes para demonstrar o alto índice de acidentes quando a direção é associada à ingestão de álcool", disse.
Segundo a coordenadora, o consumo excessivo de álcool é também responsável por grande parte da violência doméstica --contra crianças e mulheres, principalmente. "Dessa forma fica comprovado que o álcool é nocivo tanto fora de casa, no trânsito, quanto dentro de casa, no seio das famílias", avaliou. 
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Andar de carro fica 0,62% mais caro em março
por Folha Online
A inflação do carro --índice calculado pela Agência AutoInforme que mede o custo para andar e manter o veículo-- teve alta de 0,62% em março. No primeiro trimestre do ano, o índice chegou a 1,6%.
A pesquisa leva em conta o preço de combustíveis, peças, serviços, seguros e impostos.
O principal responsável pela inflação do mês passado foi o preço do combustível, que corresponde a 32% do total de despesas com o carro. O álcool ficou 0,36% mais caro e a gasolina aumentou 0,39%.
O seguro --que corresponde a 22,99% dos gastos do motorista-- também contribuiu para a alta no índice, já que ficou 0,44% mais caro em março.
Os itens que mais tiveram alta no período foram lona de freio (5,88%), lavagem simples (3,6%) e balanceamento (3,54%), mas eles têm pouco peso no cálculo do índice. Os produtos e serviços que ficaram mais baratos em março foram filtro de ar (-1,46%), lavagem completa (1,10%) e filtro de óleo (-1,02%). 
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